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Walker e Stones levam gato da concentração da seleção no Catar à Inglaterra após a Copa

Dave, nome dado pelos jogadores ao felino, foi adotado após eliminação inglesa no Catar; ele passará quatro semanas em quarentena antes de reencontrar os atletas

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Por Redação

Eliminada nas quartas de final pela França, a Inglaterra volta novamente para casa sem o tão sonhado troféu da Copa do Mundo. Se por um lado existe a decepção de mais um revés na competição, a delegação inglesa deixou o Catar com um “convidado especial”: um gato, que fez parte da delegação inglesa no Oriente Médio, foi levado por Kyle Walker e John Stones junto com o elenco.

Um gato de rua “invadiu” a concentração da seleção inglesa durante sua estadia em Al Wrakah. Stones e Walker, defensores do Manchester do City, foram os atletas que ficaram mais íntimos do animal. Dave, nome dado pelos jogadores, viajou junto com a delegação após a eliminação na Copa do Mundo.

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A ideia era adotar o felino caso a Inglaterra conquistasse o bicampeonato mundial. Entretanto, apesar do bom desempenho nas quartas de final, a derrota por 2 a 1 para a França encerrou de maneira precoce o sonho inglês. Mesmo assim, Walker e Stones não conseguiram se despedir de Dave no Catar.

Ao longo da Copa, Stones e Walker gravaram inúmeros vídeos com o felino em suas redes sociais, no dia a dia da concentração inglesa. “Ele (Dave) estava lá um dia e decidimos adotá-lo, eu e Stones”, disse Walker, ao canal de mídia oficial da Federação Inglesa durante a campanha da Inglaterra na Copa do Mundo. Algumas pessoas não gostam do gato, mas eu o amo.”

“No primeiro dia que chegamos (no Catar), Dave apareceu”, afirmou Stones. “Todas as noites ele ficou sentado lá, esperando por sua comida.” Em seu retorno à Inglaterra e Manchester, a dupla de defesa do City terá que esperar quatro semanas para reencontrar o gato, que passará 28 dias na quarentena. Os jogadores ainda não decidiram quem irá cuidar de Dave na Inglaterra.

Gatos no Catar

Dave não é o primeiro caso de um gato que viraliza durante a Copa do Mundo. Antes das quartas de final, um felino “invadiu” a entrevista coletiva de Vini Jr., que falava sobre o duelo com a Croácia. Apelidado de “Hexa”, ele foi retirado às forças por um assessor da CBF, caso que gerou repercussão e indignação nas redes sociais.

A forma com que o animal foi retirado da bancada gerou debate na internet, com algumas pessoas defendendo que a ação foi feita de maneira ríspida pelo assessor da CBF. O gato, no entanto, continuou “assistir” o restante da coletiva no ambiente.

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Vini Jr. ao lado do "Hexa", apelido do gato que invadiu a concentração da seleção brasileira no Catar. Foto: Andre Penner/AP

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal pediu por uma retratação pública da entidade e o pagamento de multa de R$ 1 milhão pelo incidente com o gato. O dinheiro será investido “para benefício da coletividade”.

No Catar, o gato é tido como um animal sagrado. Segundo dados, há entre dois e três milhões de felinos, cerca de um para cada catariano - a população no país árabe é de 2,9 milhões de habitantes. No Islamismo, gatos são considerados animais sagrados e admirados pela limpeza.

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