Publicidade

Goleiro Sergio Rico, do PSG, deixa UTI cinco semanas após sofrer acidente quando andava a cavalo

Apesar da melhora clínica, não há estimativa de prazo para o jogador de 29 anos receber alta

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O goleiro Sergio Rico, do Paris Saint-Germain, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta quarta-feira, cinco semanas após sofrer um acidente quando andava a cavalo na Espanha. Ele sofreu traumatismo craniano e correu risco de morte. O episódio aconteceu durante um dia de folga em El Rocío, no sul da Espanha, após a conquista do Campeonato Francês.

PUBLICIDADE

De acordo com os médicos, ele vai permanecer internado no hospital, localizado na cidade de Sevilha. Não há estimativa de prazo para ele ir para casa. Seu caso é acompanhado de perto pelos médicos. O hospital não revelou maiores detalhes sobre a condição do jogador de 29 anos, que é reserva do PSG, clube de Neymar e Mbappé.

O goleiro vem mostrando evolução em sua recuperação. Na semana passada, ele deixou o coma induzido e já conseguia se comunicar com sua mulher. “Estou mais positiva, ele nos reconhece”, celebrou, aliviada, Alba Silva, em entrevista para o canal espanhol Telecinco. “Bem, ainda estamos aqui dando os primeiros passos e temos de ter paciência”, afirmou, antes de explicar a evolução na recuperação do marido nesta última semana, quando ele deixou o coma.

Sergio Rico correu risco de morte após acidente com cavalo Foto: Christian Hartmann/Reuters

“Sergio se comunica, ele nos chama pelo nome, sabe perfeitamente quem somos e a memória está ótima”, disse. Também na semana passada, a polícia divulgou inquérito em que não confirmou que Rico andava a cavalo antes de sofrer o acidente. De acordo com o relatório policial de 64 páginas, divulgado pela rádio Cadena SER, da Espanha, ele foi atingido violentamente por coices de um cavalo e foi atendido prontamente no local.

No entanto, a ausência de testemunhas oculares não permite que a investigação confirme que o jogador estava, de fato, montado no cavalo antes do acidente. “Não havendo testemunhas diretas naquela tarde, não se pode afirmar que Sergio Rico estava andando a cavalo no momento do acidente”, informa o inquérito. Os poucos presentes no local não viram como ocorreu a queda, somente quando Rico estava no chão.

Além disso, o goleiro não se lembra dos fatos antes do acidente e não pôde relatar sua versão à Justiça porque passou as últimas semanas sob forte sedação. O juiz do tribunal número 2 de Palma del Condado decidiu arquivar o caso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.