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Itália: clubes querem reduzir salário

Dirigente diz que o grande endividamento dos clubes pode inviabilizar o futebol italiano. Por conta disso, defende redução de 30% nos salários dos jogadores.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O novo presidente da Liga de Futebol da Itália, Adriano Galliani ainda nem assumiu o cargo oficialmente, mas promete fazer uma revolução no futebol do país. Diretor das empresas de TV ligadas ao primeiro-ministro Silvio Berlusconi e dirigente do Milan desde 86, o novo presidente da Liga diz que o grande endividamento dos clubes pode inviabilizar o futebol italiano e, por conta disso, defende uma medida radical. Quer reduzir em 30% os salários dos jogadores. Galliani explica que o total de salários pagos aos jogadores dobrou nos últimos quatros. Segundo ele, subiu de 417 milhões de euros para 868 milhões de euros. ?De cada 100 euros que entram no clube, 72 vão para os jogadores?, argumenta. Segundo Galliani, o prejuízo provocado pelos salários inflacionados é de aproximadamente 700 milhões de euros, o que exige um corte de cerca de 250 milhões por temporada, em três anos. ?Se isso não ocorrer, vanmos ter sérios problemas?, advertiu. Galliani garante que o primeiro passo no sentido de evitar uma crise ainda maior será o ?diálogo?, mas chegou a dizer que pretende sugerir que os clubes avaliem com seriedade a possibilidade de recorrer à Justiça no sentido de rever contratos em vigor. "O futebol italiano atravessa uma grave crise porque se pagou muito por algumas transferências e os salários acabaram subindo às nuvens?, argumentou.

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