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Lázaro resiste e não se abala com as críticas da torcida e traça planos para o Corinthians

Treinador fala em ‘trabalhar, corrigir e melhorar’ o time e não pensa em deixar o cargo após derrota na Libertadores em casa e pressão externa para sair

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Por Redação
Atualização:

Vaiado por parte dos 40 mil torcedores do Corinthians presentes na Neo Química Arena nesta quarta-feira, após a derrota para o Argentinos Juniors, pela segunda rodada do Grupo E da Copa Libertadores, o técnico Fernando Lázaro mostrou não estar abatido com a pressão externa e até divulgou o que pensa fazer nas próximas partidas do Corinthians na temporada. O time tem uma ‘decisão’ com o Remo na Copa do Brasil e a segunda rodada do Brasileirão no fim de semana.

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“Penso em trabalhar, corrigir, melhorar, estamos trabalhando nesse sentido de buscar uma constância maior de um jogo para o outro”, disse o treinador. “Conseguimos um resultado fora (vitória sobre o Liverpool), esse resultado em casa seria importante para a consolidação e valorização dos pontos que nós conquistamos fora. Sabemos que está aberto, é um grupo difícil (na Libertadores).”

Lázaro lamentou mais uma vez o Corinthians levar um gol no início do jogo. “Foi uma partida em que não iniciamos bem, tomamos gol cedo e isso acelerou um pouco, enervou. Era um jogo de paciência contra um adversário forte, que marca bem, compete bem, tem sintonia de jogo e que buscava atrair uma primeira marcação para uma bola que fosse colocada em disputa ou buscasse espaço nas costas da defesa.”

Fernando Lázaro enfrenta pressão após derrota do Corinthians na Libertadores Foto: Carla Carniel/Reuters

O técnico foi questionado pelo comentário do atacante Róger Guedes, após o jogo de que o time perdeu a essência. “A gente construiu uma equipe de acordo com os atletas no primeiro momento. Cada atleta vai trazer o que tem de fazer, o Renato e outros atletas trazem uma característica, talvez tenha sido nesse sentido o que ele tenha falado. Hoje foi uma equipe que jogou de forma diferente, que buscou mais o espaço, a construção é de uma forma diferente porque é uma adaptação necessária. É tentar extrair o melhor da característica dos atletas. O Fausto, por exemplo, traz outras características. É um ajuste nesse sentido para extrair o melhor do momento.”

O Corinthians vai ter uma sequência de jogos bem difícil na próxima semana. Enfrenta o Goiás, domingo, em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro, depois encara o Remo, na Neo Química Arena, precisando reverter o placar de 2 a 0 sofrido em Belém para seguir na Copa do Brasil e no dia 29 tem o clássico com o Palmeiras.

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