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O BALANÇO FINAL DO MUNDIAL DE 2014, A COPA DAS COPAS

Conquista garantida com a vitória sobre a Argentina, no Maracanã, foi a quarta da Alemanha e a primeira de uma seleção europeia nas Américas

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Por Ciro Campos e Diego Salgado
Atualização:

A Copa do Mundo chega ao fim depois de 64 partidas disputadas em 31 dias e deixa uma boa impressão aos torcedores. O Mundial no Brasil foi responsável pela quebra de algumas marcas históricas. A média de gols na primeira fase, por exemplo, superou as últimas dez edições: 136 gols foram marcados em 48 jogos (média de 2,83, a melhor desde o Mundial de 1970). Ao término do torneio, a rede balançou em 171 oportunidades, igualando o número da edição de 1998, na França – a média ficou em 2,71, superior à das Copas de 1974, 1986, 1990, 2002, 2006 e 2010. 

O público também superou as expectativas. No total, 3.429.873 torcedores compareceram às 12 arenas da Copa. A média por jogo foi de 53.592 pessoas, a segunda melhor em 84 anos de história, atrás apenas do Mundial dos Estados Unidos, em 1994, quando 3.587.538 espectadores assistiram às 52 partidas nos nove estádios (média de 68.991 por confronto).

Copa no Brasil chegou ao fim com recordes e fatos inéditos Foto: Eduardo Nicolau/Estadão

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Três jogadores entraram para a história das Copas, com recordes batidos durante a competição no Brasil. Miroslav Klose superou Ronaldo ao marcar dois gols (contra Gana e Brasil) e chegar à marca de 16 gols em quatro edições do torneio (cinco em 2002, cinco em 2006, quatro em 2010 e dois em 2014). Buffon, goleiro italiano, juntou-se a Lothar Matthäus, meia da Alemanha, e Antonio Carbajal, goleiro do México, ao participar da quinta Copa do Mundo. No total, são 14 jogos pela seleção italiana, contra 25 do alemão e 11 do mexicano. Mondragon, por sua vez, tornou-se o jogador mais velho ao atuar por cinco minutos na vitória por 4 a 1 da Colômbia sobre o Japão. O colombiano jogou aos 43 anos e seis dias, superando o camaronês Roger Milla, que entrou em campo aos 42 anos e 38 dias contra a própria seleção colombiana em 1990. 

Pela primeira vez, três campeões mundiais foram eliminados ainda na fase inicial da competição: Espanha, Itália e Inglaterra. A Holanda, que terminou o Mundial invicta, feito inédito na sua história, também quebrou um recorde ao colocar em campo os 23 jogadores do grupo. 

O Mundial 2014 também marcou o início do uso da tecnologia na linha do gol. O procedimento foi utilizado em duas oportunidades, ainda na primeira fase: no terceiro gol francês contra Honduras e lance principal do confronto entre Itália e Costa Rica. Na vitória da França, a bola ultrapassou a linha da meta e o gol foi validado pelo árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci. Na outra ocasião, a cabeçada do meia costa-riquenho Bryan Ruiz também acabou em gol, confirmado pelo trio de arbitragem.

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