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Osorio promete rodízio de jogadores no São Paulo e time ofensivo

'Todos devem ser igualmente importantes', diz treinador

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Por Ciro Campos
Atualização:

Apresentado nesta segunda-feira, o técnico colombiano Juan Carlos Osorio já começou a dar pistas de como será o perfil da equipe do São Paulo sob seu comando, a partir do próximo sábado, quando deve estrear diante do Grêmio, no Morumbi. O novo treinador prometeu um intenso rodízio de jogadores, oportunidade para talentos das categorias de base e um futebol ofensivo. Aos 53 anos, Osorio recusou uma proposta mais vantajosa para treinar o Cruz Azul, do México, para assumir o São Paulo e tentar o desafio de ser o primeiro colombiano a trabalhar no Brasil. Já ciente dos costumes locais, o técnico admitiu que precisa conscientizar o elenco sobre algo que gosta de fazer: mudar a formação. No Atlético Nacional, de Medellín, o treinador não repetia uma escalação há 149 jogos.

"Pensar nosadversários, dar oportunidade para todos e promover jovens", disse Osorio Foto: Nilton Fukuda/ Estadão

"Tudo será um desafio para mim. Dentro desse desafio está que os jogadores entendam que o rodízio é um princípio de vida, onde não se comparam jogadores nem por dinheiro e nem por história. Em um grupo de trabalho todos devem ser igualmente importantes, não titulares", comentou. "Temos que pensar no próximo adversário, dar oportunidade para todo o grupo e promover jovens", completou. O colombiano deve trazer o time da categoria sub-20 para treinar junto com a equipe profissional e implantar treinos intensos. Até mesmo as atividades físicas devem conter trabalhos com bola e o foco será a criação ofensiva. "O mais difícil do futebol é marcar gols e o segundo mais difícil é não conceder gols", explicou. Osorio promete cobrar dos atacantes ajuda na marcação e citou jogadores do setor de criação, como Wesley, Ganso, Michel Bastos e Alexandre Pato. Estudioso do futebol e com graduações na Europa, Osorio gosta de analisar com detalhes os adversários e promete cobrar bastante um bom posicionamento em campo dos jogadores. "Sempre parto de uma premissa que é de tratar de defender pelo menos em igualdade numérica ou superioridade. Penso que defender bem é defender pouco", comentou.

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