O Santos apresentou o projeto detalhado de uma nova arena na reunião com os conselheiros realizada na noite da última terça-feira. O estádio terá capacidade para 27 mil torcedores e custará R$ 450 milhões.
O dinheiro virá de um fundo de investimento dos Estados Unidos, apoiado por um brasileiro que mora em Nova Iorque e que arcará com 40% dos gatos. As obras ficarão por conta da Fernandes Arquitetura e Conexão 3.
Se aprovada pelo Conselho, que deve encontrar novamente em breve para dar seguimento ao projeto, a nova casa do alvinegro praiano será construída em um terreno de 109 mil m² da União e cedido ao clube Portuários, em uma parceria entre os três times de futebol da cidade: Santos, Portuguesa Santista e Jabaquara. A construção levará 30 meses para ser finalizada, após a aprovação final.
O Santos terá 40% da participação societária do novo estádio e os outros 60% ficará com os investidores. 12,5% das rendas com bilheteria de jogos e eventos nos primeiros cinco anos vão entrar nos cofres santistas; dos seis aos dez anos, 15%; dos 11 aos 15 anos de arena serão 17%; e 40% da renda total a partir dos 20 anos.
A média de público estimada para os jogos é de 17 mil a 18 mil pessoas e o preço do ingresso já estaria pré-fixado em R$ 82. O estacionamento terá capacidade para dois mil veículos. As arquibancadas, que terão o mesmo estilo de alçapão da Vila Belmiro, serão atrás dos gols, as cadeiras do lado leste a os camarotes na ala oeste da arena.
O plano de construção inclui ainda uma reforma de R$ 25 milhões na Vila Belmiro, que seria utilizada para jogos menores. A renda dos duelos no Urbano Caldeira continuará sendo do Santos.