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São Paulo supera ‘ressaca’ da Sul-americana e bate América-MG pelo Brasileirão

Comandados de Rogério Ceni viram sobre o clube mineiro, garantem triunfo fora de seus domínios e chegam ao décimo lugar do torneio, com 40 pontos; mineiros, com 42, são os oitavos

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Por Almir Leite
Atualização:

O São Paulo fez nesta quinta-feira à noite o “jogo da ressaca’', após a perda do título da Copa Sul-americana para o Independiente del Valle. E se deu bem. Venceu o América-MG de virada, por 2 a 1, no Estádio Independência. O time fez um bom segundo tempo, mas só conseguiu o gol da vitória, de Alisson, aos 45 minutos da etapa final. Com isso, o São Paulo subiu para o 10º lugar no Campeonato Brasileiro, com 40 pontos. O América, com 42, é o oitavo.

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O São Paulo começou com Rafinha como um terceiro zagueiro e Igor Vinicíus posicionado como ala pela direita. Buscava maior segurança defensiva e mais opções para furar o bloqueio dos mineiros quando ia à frente.

O time de Rogério Ceni até ficava mais com a bola. Porém, errava muitos passes e não agredia. O América tentava marcar alto para roubar a bola. Conseguiu algumas vezes, inclusive no lance em que fez o primeiro gol – Alê desarmou Igor Vinícius.

O São Paulo superou o América-MG por 2 a 1. Foto: Instagram/AméricaMG

Mas os donos da casa só marcaram porque ganharam um presente de Felipe Alves, que falhou gravemente no chute de Aloísio de fora da área. O goleiro foi atrasado para a bola e permitiu que ela entrasse em seu canto direito.

O jogo tinha apenas 10 minutos, mas não mudou depois do gol. Ao São Paulo continuava faltando objetividade, embora o aproveitamento dos passes tivesse melhorado. O América era mais “agudo’' quando tinha a bola, mas também tinha dificuldade para completar as jogadas.

Até que o América se desarrumou na marcação e permitiu uma jogada rápida do São Paulo. Então, Rodrigo Nestor lançou Luciano, que havia feito o “corta-luz” no início da jogada, tocar para Calleri, penetrando com liberdade, bater forte, cruzado, e empatar. O primeiro tempo ficou nisso, até porque as dificuldades ofensivas das duas equipes impossibilitaram que saísse mais gols. Calleri foi criticado pela atuação ruim em Córdoba.

O São Paulo voltou mais ousado. Em seis minutos, teve uma grande chance com Rodrigo Nestor, um gol anulado de Luciano (a bola bateu na mão do atacante) e um chute em cobrança de falta ensaiada de Pablo Maia que só não entrou porque Cavichioli fez grande defesa - a bola ainda bateu na trave.

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A imposição tricolor levou Vagner Mancini a mexer logo no time. O treinador americano fez três alterações de uma só vez, aos 12 minutos. O time deu mostras de melhorar e só não fez o segundo porque Felipe Alves evitou o gol na cabeçada de Mastriani com ótima defesa.

De fato, o jogo voltou a ficar equilibrado, com o América atacando com mais vigor e o São Paulo puxando bons contra-ataques, e também tentando aproveitar seguidos erros dos mineiros. As equipes passaram a criar chances de gol e o nível da partida melhorou bastante em relação à etapa inicial.

Com as várias alterações feitas pelo técnico Rogério Ceni, o São Paulo tornou-se mais perigoso na parte final do confronto, teve três grandes chances de marcar. Numa delas, Cavichioli salvou com o pé chute de Miranda da entrada da pequena área.

De tanto martelar o São Paulo foi recompensado. Aos 45 minutos, Alison fez o gol da vitória, ao se antecipar a Marlon e marcar de cabeça após cruzamento da esquerda. Triunfo justo para o time que superou o trauma de Córdoba e se impôs em Belo Horizonte.

FICHA TÉCNICA

América-MG 1 x São Paulo 2

Gols: Aloísio, aos 10, e Calleri, aos 33 minutos do primeiro tempo. Alisson, aos 45 minutos do segundo tempo.

AMÉRICA-MG: Matheus Cavichioli; Patric (Artur), Éder, Ricardo Silva e Danilo Avelar (Marlon); Lucas Kal, Juninho e Alê (Benítez); Everaldo, Aloísio (Matheuzinho) e Mastriani (Wellington Paulista). Técnico: Vagner Mancini.

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SÃO PAULO: Felipe Alves; Rafinha, Miranda, e Léo; Igor Vinícius (Alisson), Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Igor Gomes), Patrick (Marcos Guilherme) e Reinaldo (Welington); Luciano (André Anderson) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

Árbitro: Ramon Abatti Abel.

Amarelos: Danillo Avelar, Calleri, Pablo Maia, Aloisio, Miranda, Alison,

Público e Renda: Não fornecidos.

Local: Arena Independência.

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