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Teixeira diz que mantém Leão no cargo

O presidente da CBF garantiu que uma má atuação do Brasil na Copa das Confederações não vai ameaçar o emprego do treinador.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Como a prioridade da CBF é classificar a seleção para a Copa do Mundo de 2002, uma má campanha na Copa das Confederações do Japão e da Coréia não ameaça o cargo do técnico Emerson Leão. É o que afirma, pelo menos por enquanto, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, que garantiu ser a lista elaborada pelo treinador para a competição asiática uma conseqüência dessa estratégia da CBF. Mais: ele considerou normal a realização do amistoso contra o Verdy Tokyo, último colocado do Campeonato Japonês. "Isso foi com todos os treinadores. Não tem nada disso. O Leão é o técnico da seleção", disse, referindo-se aos boatos sobre uma saída do treinador por causa da pressão da opinião pública. "O Parreira foi um dos treinadores mais criticados e eu o mantive." Wanderley Luxemburgo e Falcão, que não foram citados pelo dirigente, foram demitidos antes de chegar à Copa depois de sofrerem críticas. Teixeira confirmou que a lista de convocação para a Copa das Confederações foi fruto do acordo entre a CBF e os clubes, inclusive os estrangeiros, para que fossem cedidos os jogadores durante mais tempo para as partidas pelas eliminatórias. "Precisávamos dessa lista para termos uma margem de manobra." Depois de acertar com os clubes brasileiros, Teixeira passou a última semana conversando com os estrangeiros. Foram feitos acordos, segundo ele, com o Milan, Real Madrid, Barcelona, Bayern Leverkussen, PSG e Roma - Bayern de Munique, La Coruña e Lyon ainda darão uma resposta sobre o assunto. Pelo que foi combinado, Leão contará com os jogadores que quiser 15 dias antes do jogo com o Uruguai e pelo menos sete dias antes das partidas contra Chile, Argentina e Paraguai. Teixeira minimizou o ceticismo de Leão, que desconfiou de que o acerto seja cumprido pelos times. "Fechei pessoalmente esse acordo." Sobre o amistoso contra o Verdy, o dirigente disse que a CBF foi responsável pela marcação da partida. Questionado se considerava um desprestígio para a seleção jogar contra o último colocado no Japão, ele lembrou que o Brasil já enfrentou outras equipes de baixo nível. "As comissões técnicas sempre pedem para enfrentar times fracos antes das competições. Serve como jogo-treino."

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