O meia Valdivia concedeu entrevista nesta quinta-feira na Academia e, como já era de se esperar, criou polêmica. O chileno do Palmeiras deixou claro que sua torcida na eleição presidencial do clube, que será realizada dia 29 de novembro, é para o atual presidente Paulo Nobre. Wlademir Pescarmona, candidato da oposição, é seu desafeto declarado.
"Pensando um pouco no que vai ser a eleição da presidência, quem for escolhido, tem de fazer o melhor para o clube. Falando hipoteticamente, se ele for presidente não tem porque ele ter algo contra mim e eu contra ele. Mais importante é a história do clube e devolver ao Palmeiras alegrias antigas. Eu me sinto muito bem aqui e torço pelo êxito do clube, seja quem for o presidente", analisou.

Pescarmona, quando foi diretor de futebol entre 2011 e 2012, chegou a dizer que Valdivia era um jogador de Série B com salário de Série A e, nas férias dos atletas, deu uma cartilha de bom comportamento para o meio-campista seguir. Irritado, o chileno criticou o dirigente e, desde então, eles trocaram farpas sempre que o nome do outro era lembrado. Nobre e Pescarmona se enfrentarão nas urnas na primeira eleição em que os sócios do Palmeiras poderão votar. Enquanto isso, Valdivia será julgado novamente pela expulsão na partida contra o Flamengo, na próxima quarta-feira. Ele foi suspenso por dois jogos, mas tem atuado com o efeito suspensivo. Caso seja punido, não enfrenta o Corinthians no domingo da semana que vem.