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Vitor Pereira trata 'resgate de espírito' do Corinthians e renovação do elenco como prioridades

Técnico português define quais os próximos passos que dará no comando da equipe alvinegra após bom resultado diante do Botafogo na sua estreia no Brasileirão

Por Toni Assis
Atualização:

Em pouco mais de 40 dias à frente do Corinthians, o técnico Vitor Pereira já detectou dois caminhos para colocar o time nos eixos. O primeiro ponto é dar a seus jogadores o espírito corintiano que a torcida tanto gosta, aquele de fazer o torcedor vibrar com as jogadas. E o complemento se restringe a lapidar as promessas que o clube vem apresentado para formar um elenco ainda mais forte.

Para o treinador português, a postura que o time precisa apresentar tem de passar pela identificação com a torcida. E isso passa por garra e dedicação dentro de campo. "Não podemos baixar o nível e temos de dar o máximo em respeito ao torcedor que vai ao estádio. Deus nos abençoou a fazer o que gostamos e somos bem pagos para isso. Representamos muita gente e é esse espírito que eu quero nos jogos", disse o treinador que confessou estar ainda em fase de adaptação ao futebol brasileiro.

Vitor Pereira conversa com o jovem Roni à beira do gramado do Engenhão Foto: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians

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Vitor Pereira classifica como "excessos da torcida" as ameaças que alguns de seus atletas sofreram. Mas deixa claro que a única forma de trazer a Fiel para junto da equipe é entregar o máximo que puder nos 90 minutos. "Tivemos uma conversa e sabemos que temos de focar no nosso trabalho, no que podemos controlar", afirma o treinador, exaltando a entrega que um jogador que veste a camisa do Corinthians precisa ter.

O outro ponto que Vitor Pereira vem analisando abrange a renovação do time. Vários de seus comandados já ultrapassaram a casa dos 30 anos e a intensa sequência de partidas é um complicador para a alta performance desses atletas com alta rodagem.

(35 anos), Cássio (34), Fábio Santos (36), Fagner (32), Renato Augusto (34) e Paulinho (33) são algumas dessas peças que precisam ser olhadas com cuidado. Exemplo dessa preocupação foi o meia Willian, de 33 anos. Destaque do time contra o Botafogo, o jogador não voltou sequer para o segundo tempo depois que o Corinthians abriu 3 a 0 no jogo. A sua substituição foi uma precaução para que ele reúna condições plenas de encarar a partida de quarta pela Copa Libertadores.

De olho nessa particularidade, o técnico vem dando atenção especial à nova safra do clube. "Os miúdos (jovens) têm qualidade, mas precisam de maturidade que somente os jogos vão dar. Fico orgulhoso de ter tantos jogadores da base. Sabemos que temos o apoio da nossa torcida e pelo que fizemos (sobre o Botafogo), merecemos o incentivo da torcida", completou o técnico corintiano.

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