PUBLICIDADE

Publicidade

Golfista sul-africana é 1ª mulher a abrir mão da Olimpíada por causa do zika

Depois de uma série de golfistas homens, agora também uma golfista mulher anunciou que não disputará a Olimpíada do Rio por medo de contágio pelo vírus da zika. É a sul-africana Lee-Anne Pace, 38.ª do ranking mundial feminino. Ela é a primeira mulher, entre todas as modalidades, a comunicar essa decisão.

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

"Eu estava muito ansiosa pela oportunidade de fazer parte da equipe de golfe da África do Sul, mas, nos últimos meses, minha equipe tem monitorado a situação com relação ao zika e procurado o máximo de informação possível. Após considerar todas as opções e conversar com minha família, eu decide que, por causa das preocupações com relação ao zika, eu não vou participar da Olimpíada", disse a golfista, em comunicado. Pace garantiu ainda que a saúde dela e dos seus familiares vêm "em primeiro lugar.

PUBLICIDADE

Por enquanto, só atletas do golfe e um único ciclista abriram mão da Olimpíada usando o zika como argumento. A lista dos desistentes tem o australiano Jason Day, líder do ranking mundial, o irlandês Rory McIlroy, quarto do mundo, além dos sul-africanos Branden Grace, Louis Oosthuizen e Charles Schwartzeldo, do fijiano Vijay Singh e do australiano Marc Leishman.

A imprensa especializada em golfe tem tratado a zika como uma "muleta" para os golfistas que já não desejavam disputar a Olimpíada. O Rio-2016 marca o retorno da modalidade ao programa olímpico e a presença dos melhores profissionais do mundo sempre foi uma incerteza - a maioria absoluta deles nunca se posicionou confirmando que participaria. Agora, o vírus da zika tornou-se um argumento para justificar ausências que já eram esperadas

Embora tenha alegado que o vírus zika provocou a sua desistência dos Jogos Olímpicos, McIlroy, por exemplo, passou férias em Barbados, um país que também afetado pelo surto desta doença.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.