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Rafael Souza assume o Santo André e terá enorme desafio na Liga de Basquete  Feminino

Auxiliar de Arilza Coraça, que terá outra função no clube, jovem treinador ganha oportunidade no time profissional

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Atualização:

O Santo André fez uma mudança importante para o início da Liga de Basquete Feminino. A experiente Arilza Coraça continua no clube, agora na coordenação, e abre espaço para Rafael Souza, de 41 anos, que é formado na base andreense, ser o treinador da equipe principal. Ele estava atuando como assistente técnico.

"Estamos lançando mais um jovem treinador no cenário nacional. O Rafael Souza trabalhou com competência e lealdade, por isso está recebendo essa excelente oportunidade", afirmou Arilza. "O Rafael trabalhou na base e no adulto, nos ajudando, e agora está sendo valorizado. Estarei torcendo muito, porque Santo André, não só formando atletas, mas investindo nos técnicos também", completou.

Rafael Souza ao lado de Arilza Coraça. FOTO: Jorge Bevilacqua/AD Santo André Foto: Estadão

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Rafael Souza tem noção do tamanho do desafio que terá pela frente. "No dia seguinte quando caiu a ficha eu percebi que não era uma simples promoção, era a responsabilidade de carregar um legado de mais de 50 anos no basquete feminino de Santo André. Me sinto honrado de ser merecedor dessa confiança. Muito feliz por estar nessa posição e empolgado por estar entre os técnicos da competição mais importante do cenário nacional."

O treinador promete uma defesa forte para surpreender na LBF. A estreia do Santo André acontece no dia 13 de março, em casa, diante de Catanduva. "Sou um técnico que trabalhou muito tempo nas categorias de base, então pego muito no pé das meninas na execução dos fundamentos. Como característica gosto de deixar as jogadoras mais à vontade no ataque, com espaçamento da quadra e jogo de transição. Mas, onde realmente sou exigente com elas é na parte física e na defesa", explicou.

Ele sabe que Santo André precisa começar muito bem o torneio. A largada é importante porque muitas equipes vão contar com jogadoras que atuam na Europa apenas no segundo turno.

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"Teremos uma competição com momentos distintos. O que define esses momentos é a vinda das jogadoras que estão na Europa, que geralmente chegam no final do primeiro turno. Então, algumas equipes começam de uma maneira e irão mudar bastante as características no segundo momento", afirmou o treinador, que comemora o retorno da torcida aos ginásios.

"É um fator decisivo. Estamos há dois anos sem o público nós ginásios e acredito que possa ser um diferencial para as equipes esse ano", finalizou.

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