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Barbosa critica seleção após derrota para o Japão: 'Parece que não treinaram'

Brasil perdeu segunda partida nas Olimpíadas por 82 a 66

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Por Redação
Atualização:

A derrota por 82 a 66 para o Japão não deixou dúvidas de que a seleção brasileira feminina de basquete jogou mal em seu segundo compromisso na Olimpíada. Ninguém no grupo gostou da atuação, muito menos o técnico Antonio Carlos Barbosa, que admitiu que o time não parecia o mesmo que equilibrou as ações quando encontrou a Austrália, segunda força da modalidade.

"Nós não fizemos partida boa hoje. Hoje não jogamos. O pior não é você não jogar bem, é ter uma visão de um time que parece que não treinou, que estava desinteressado, sem gana, sem garra, sem sangue. Essa adversidade a gente não conseguiu lidar com ela para reverter. Não é que jogou sem gana, mas pareceu", reclamou Barbosa.

Brasil decepcionou no segundo compromisso nos Jogos Rio 2016 Foto: Reuters/Shannon Stapleton

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Para o treinador, foi determinante para a derrota o início ruim da partida no ponto de vista ofensivo. Sem conseguir pontuar, o Brasil foi se desequilibrando também na defesa. "Nos tornamos uma presa muito fácil. Houve um desequilíbrio defensivo e um aproveitamento péssimo defensivo. No primeiro tempo ela fizeram 47 pontos. O segundo tempo foi mais normal e elas fizeram 35", destacou.

Entre as jogadoras, ninguém saiu feliz. Damiris, por exemplo, disse que o Brasil jogou mal "o tempo todo". "A gente tentava reagir e não conseguia. O Japão vinha e metia uma bola de três, vinha e metia outra bola. Nossa defesa apática, nosso ataque também", afirmou, alegando ainda que está falando há tempos que o time precisa corrigir o excesso de desperdícios de bola. Foram 20 ao longo da partida.

Desses, seis foram da ala Iziane, que teve uma atuação bem abaixo da crítica, apesar de ter sido a cestinha da equipe. "Quando você faz m.. é assim. Perder de 20 pontos para o Japão, com todo o respeito e mérito delas, nunca aconteceu comigo. Você constrói a dificuldade para si mesmo. A Austrália, tudo bem, é uma equipe mais forte e a gente podia se dar ao luxo de perder. O Japão, uma equipe que a gente conhece e já tinha enfrentado, não podia deixar isso acontecer."

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