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Mayra Aguiar tem chave favorável para repetir pódio no Rio-2016

Judô brasileiro tem penúltima chance de medalha

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Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan , Nathalia Garcia e Paulo Favero
Atualização:

Uma das principais apostas do Comitê Olímpico do Brasil para atingir o Top-10 no quadro de medalhas do Rio-2016, o judô brasileiro terá nesta quinta-feira sua penúltima chance de pódio, que por enquanto só foi alcançado por Rafaela Silva. A grande expectativa é com Mayra Aguiar, atual medalhista de bronze na categoria até 78 kg. No masculino, Rafael Buzacarini será o Brasil no tatame.

Mayra estreará diante da australiana Miranda Giambelli, e a brasileira é franca favorita. A adversária nunca venceu nenhum torneio relevante fora de seu continente. Mayra, por sua vez, tem se mantido entre as principais judocas do mundo em sua categoria. Além do bronze em Londres-2012, ela vem de um título mundial em 2014 e da conquista da prata no Pan de Toronto, no ano passado.

Mayra Aguiar foi medalha de bronze nos Jogos de Londres-2012 Foto: Divulgação

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O chaveamento, em tese, também favorece a brasileira. Sua principal adversária, a norte-americana Kayla Harrison, só cruzará o caminho de Mayra numa eventual disputa pelo título. O confronto entre as duas na decisão é bastante esperado, já que elas são as maiores rivais no tatame na categoria.

Para Mayra, a sequência de combates não faz a menor diferença. “Não olho muito o chaveamento da competição, se essa aqui passar, vai vir essa, procuro não fazer isso. Posso me distrair ou perder o foco do que eu preciso fazer no momento. Independentemente de quem vier, estarei com a mesma cabeça preparada da primeira até a última luta”, avisou.

Entre os homens, Rafael Buzacarini é apontado como potencial surpresa na disputa até 100 kg. Ele ganhou a vaga de Luciano Corrêa, campeão mundial em 2007 e atual bicampeão dos Jogos Pan-Americanos.

Despedida. Duas vezes medalhista olímpico, com uma prata em Sydney, em 2000, e o bronze em Pequim, em 2008, Tiago Camilo se despediu ontem dos Jogos Olímpicos. O judoca de 34 anos perdeu sua segunda luta para Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão, na disputa até 90 kg, e saiu da disputa pelo pódio.

“Fico triste por encerrar assim, sem medalha, mas fico feliz pelo meu desempenho. Tinha lutado contra esse atleta umas duas vezes, ganhei uma e perdi outra. Errei na pegada”, lamentou o judoca. “Não vou a Tóquio em 2020 e queria muito ter conquistado minha terceira medalha. Judô é assim.”

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Pouco antes, Maria Portela fora desclassificada na categoria até 70 kg. Também nas oitavas, ela aplicou um golpe irregular no golden score (desempate) diante da austríaca Bernadette Graf. “Foi um erro. Esse golpe sempre surpreende as minhas adversárias, é um forte meu. Mas minha mão, pelo que os juízes viram, passou direto pelo quimono”, comentou Maria, que deixou o tatame chorando.

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