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Pai de Scheidt diz que chances de bronze no Rio-2016 são 'magras, mas existem'

Fritz Scheidt relembra desvantagem revertida pelo filho em Pequim-2008

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Por Clarissa Thomé
Atualização:

O pai do velejador Robert Scheidt, Fritz Scheidt, reconheceu nesta segunda-feira que será difícil o filho conquistar a medalha de bronze na classe Laser nos Jogos Olímpicos do Rio, mas vê chances de o resultado ser alcançado, lembrando outros feitos do brasileiro.

"Em Pequim, ele estava 14 pontos atrás do adversário e ganhou desses adversários (ficou com a prata nos Jogos de 2008). Hoje ele só está dez pontos atrás. É difícil, claro. As chances são magras, mas existem", afirmou. Fritz acredita que o filho tenha dado azar em algumas regatas, ao largar do lado errado ou ao pegar vento que não lhe foi favorável.

Robert Scheidt ainda busca lugar no pódio na Olimpíada do Rio Foto: Wlliam West/AFP

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Fritz levou à Marina da Glória o neto Erik, de 6 anos, para que ele pudesse acompanhar a medal race dos pais - a mãe dele, Gintare Scheidt, é atleta da Lituânia e compete na Laser Radial, ocupando o sexto lugar nessa classe. "Ela não tem chance de medalha", explica o menino, vestido com as roupas do país materno.

Erik já tem duas medalhas em regatas pela Optimist, classe infantil pela qual o pai foi campeão sul-americano aos 11 anos. "Mas o negócio dele é futebol", diz o avô. O menino, que vive na Itália com os pais, torce pela Juventus.

Scheidt está em quinto lugar na classificação geral da Laser, com 87 pontos perdidos, a dez do terceiro melhor, o neozelandês Sam Meech e a um do francês Jean Baptiste Bernaz, o quarto. O brasileiro, dono de cinco medalhas olímpicas, não consegue mais alcançar os dois primeiros colocados, o croata Tonci Stipanovic, com 57 pontos perdidos, e o australiano Tom Burton, com 67.

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