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Brack agradece o pit stop de Kanaan

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Por Agencia Estado
Atualização:

O sueco Kenny Brack disse que teve a certeza da vitória quando viu Tony Kanaan parar pela quarta vez, a fim de abastecer seu carro, com motor Honda, a 14 voltas do encerramento do GP de Motegi. Ele temia que o brasileiro pudesse alcançá-lo, mas aquele pit stop foi determinante para que mantivesse o primeiro lugar. "O consumo de combustível do meu Ford foi outro segredo para eu vencer", comentou Brack. "O Hélio (então vice-líder da prova) teria de parar, eu sabia; por isso, minha preocupação era com o Tony." Sorridente, embora formal, Brack comentou que não tem muita sorte quando larga na pole position. Hoje, iniciou a prova em sexto lugar. O piloto elogiou o desempenho de Hélio e Tony. "Nós três realizamos uma grande corrida." Ele acrescentou que já estava ficando irritado na Indy por não ter ganhado nenhuma prova. "Na Indy não basta ter o carro mais rápido para vencer, como na F-3000; aqui a gente depende muito da estratégia da equipe, o que pode funcionar ou não, como ocorreu no GP de Nazareth, quando tínhamos o carro mais veloz, mas não vencemos." Bem humorado, Hélio de Castro Neves atribuiu o segundo lugar "à inesperada bandeira amarela" no final da prova. Antes da entrevista coletiva, ele e Tony ocuparam seus postos no pódio e, num gesto de brincadeira, impediram por alguns segundos que Brack subisse ao topo do palanque. Depois, seguraram o vencedor da prova pelo colo e lhe deram um demorado banho de champanhe. Hélio gostou do desempenho de seu carro. "Tivemos uma posição especial na corrida e subi bem na pontuação geral", disse. Ele deixou o circuito de Motegi rapidamente e seguiu para Tóquio, de onde viaja hoje mesmo para os Estados Unidos. Estava com pressa para começar a se concentrar na prova das 500 Milhas de Indianápolis, no próximo domingo. Satisfeito com o terceiro lugar, embora certo de que poderia ter vencido o GP, Tony comemorou o fato de Mo Nunn ter conquistado o primeiro pódio em seu segundo ano de Fórmula Indy. "Estava com saudades de ficar entre os três primeiros e participar de uma coletiva de imprensa." A última vez foi em 1999, nas 500 Milhas de Michigan, quando obteve a primeira colocação. "A bandeira amarela do final me atrapalhou, eu ultrapassaria o Hélio", lamentou. Para Cristiano da Matta, a tarde de hoje em Motegi foi de total desapontamento. Ele deixou a corrida na primeira volta, após um leve acidente. "Existem altos e baixos no esporte, é assim mesmo; agora vamos tentar reverter isso no GP de Milwaukee (em 3 de junho)."

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