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Cafezais e pomares de laranja em flor

Regularidade das chuvas, situação bem diferente da do ano passado, permite floração uniforme

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Por Ana Maria H. de Ávila

Esta semana manteve o padrão da anterior, com a recuperação da umidade do solo. Houve chuvas irregulares em praticamente todas as regiões. Barretos registrou 44 milímetros, Franca, 49 e São José do Rio Pardo, 70 milímetros. Com isso, o solo atingiu a capacidade máxima de armazenamento. Apenas em Sorocaba e Campinas, o total de água disponível ainda não atinge os 30%. Em Taubaté, o solo está com apenas 4%. Com a entrada de massas de ar frio, as temperaturas ficaram em torno dos 19 graus em Itapeva e Iguape e 24 graus em Votuporanga e Ilha Solteira. As chuvas vêm mantendo uma regularidade desde a segunda quinzena de setembro, o que garante a floração da laranja para a próxima safra. A estiagem prolongada e as altas temperaturas forçaram o amadurecimento dos laranjais e a colheita, que terminaria em dezembro, vai acabar mais cedo. Houve quebra da produtividade e, mesmo com o retorno das chuvas, as frutas não conseguem se recuperar.Com o início das chuvas, os produtores de mandioca realizam os tratos culturais como preparo do solo, adubação e a seleção das manivas para o plantio da próxima safra. A colheita, no entanto, ficou um pouco comprometida com o excesso de chuvas em alguns municípios, como Presidente Prudente e Cândido Mota. Mas agora os produtores retomam a colheita, favorecendo o abastecimento do produto para a produção da fécula e in natura.A colheita da cebola está terminando em Monte Alto e São José do Rio Pardo. O clima beneficiou a safra, superior à do ano passado. Houve chuvas regulares durante o plantio e depois a estiagem favoreceu o desenvolvimento dos bulbos.Os cafeicultores estão encerrando a safra atual e as chuvas estão mantendo a uniformidade da florada da próxima safra em Arceburgo e Franca, situação bem diferente do mesmo período do ano passado, quando o que se via era uma floração sem uniformidade. Produtores de feijão de São João da Boa Vista, Casa Branca e Capão Bonito aproveitam para realizar o preparo solo e o plantio da primeira safra. Já quem usa irrigação está colhendo a terceira safra. É uma safra de maior risco por causa do frio no inverno e o custo da irrigação. Porém, o produto chega ao mercado numa época de menor disponibilidade do grão, o que o torna mais valorizado.Segue a colheita do pêssego e da ameixa em Jarinu, da uva em Jales, da manga em Monte Alto e Taquaritinga, da banana no Vale do Ribeira. ANA MARIA H, DE AVILA É PESQUISADORA DO CEPAGRI/UNICAMP, PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE TEMPO E CLIMA, ACESSE WWW.AGRITEMPO.GOV.BR

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