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Ataques coordenados deixam mortos e feridos na Áustria: polícia procura suspeitos

Ministro do interior fala em ato terrorista; agressores agiram em seis locais

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Por Redação
Atualização:

VIENA - Uma série de ataques a tiros coordenados deixaram ao menos três mortos e vários feridos em Viena nesta segunda-feira, 2. O ministro do Interior considera o incidente um ato terrorista.

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Um suspeito foi abatido, informou a polícia. Ao menos 15 pessoas foram levadas a hospitais da região. Destas, 7 estão em estado grave, afirma a agência Reuters. Além do suspeito, mais duas pessoas morreram.

“Somos vítimas de um desprezível ataque terrorista na capital federal que ainda está em andamento”, disse o chanceler austríaco Sebastian Kurz horas após o início do tiroteio. “Ainda há vários perpetradores em fuga”.

Uma caçada está em curso, disse o ministro do Interior, Karl Nehammer, acrescentando que os agressores estão fortemente armados e são perigosos.

Uma área do centro da cidade foi isolada. A polícia relatou que os ataques aconteceram em seis locais diferentes.

Polícia faz operação em Viena após ataque a tiros Foto: Ronald Zak/AP

Nehammer disse à emissora austríaca ORF que os ataques foram executados por várias pessoas. "No momento, posso confirmar que acreditamos que este seja um aparente ataque terrorista", disse.

A mídia local afirma que uma sinagoga foi atacada. As circunstâncias exatas do incidente ainda estão sendo determinadas. 

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O líder da comunidade judaica Oskar Deutsch disse no Twitter que não estava claro se a sinagoga de Viena e os escritórios adjacentes haviam sido alvos de um ataque e disse que os locais estavam fechados.

Repercussão

A União Europeia "condena veementemente" o "horrível atentado", declarou no Twitter o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, chamando o ataque de "ato covarde". "Meu pensamento dirige-se às vítimas e aos habitantes de Viena (...) Estamos do lado da Áustria", escreveu.

O presidente da França, Emmanuel Macron, enviou uma mensagem de solidariedade ao povo austríaco e reiterou sua vontade de não ceder ao terrorismo.

"Depois da França, eles atacam um país amigo. É a nossa Europa. Nossos inimigos devem saber quem eles estão enfrentando. Não faremos concessões em nada", escreveu Macron no Twitter.

"Não devemos ceder ao ódio que visa dividir nossas sociedades", declarou o Ministério das Relações Exteriores alemão na segunda-feira."Mesmo que a extensão dos atos terroristas ainda não tenha sido determinada, nossos pensamentos vão para os feridos e as vítimas nessas horas difíceis", disse o ministério no Twitter. /REUTERS, AFP e AP

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