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Detectado no Estado de Minnesota o primeiro caso nos EUA da variante brasileira do coronavírus 

Departamento de Saúde estadual diz que o caso envolvia 'um residente de Minnesota com histórico recente de viagens para Brasil' e foi detectado por meio de vigilância aleatória de amostras de sangue

Por Joel Achenbach
Atualização:

WASHINGTON - Funcionários de Saúde do Estado de Minnesota anunciaram nesta segunda-feira, 25, que identificaram uma pessoa infectada com uma variante altamente transmissível do coronavírus que tem se espalhado em taxas alarmantes nas últimas semanas no Brasil. Esse é o primeiro registro nos Estados Unidos dessa mutação. 

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O Departamento de Saúde de Minnesota disse que o caso envolvia "um residente de Minnesota com histórico recente de viagens para Brasil "e foi detectado por meio de vigilância aleatória de amostras de sangue.

"Isso não é surpreendente. É um desenvolvimento muito difícil, mas ao mesmo tempo não é inesperado", disse Michael Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota e conselheiro da equipe de resposta ao coronavírus do presidente Joe Biden. Segundo ele, todos os vírus sofrem mutação e existem inúmeras variantes em circulação.

Vacina Sinovac contra o coronavírus é preparada no Brasil Foto: Adriano Machado/Reuters

A variante do Brasil é uma das três que têm atraído especial atenção global. Os outros dois foram identificados pela primeira vez no Reino Unido e na África do Sul. Há alguma sobreposição nas mutações nas três variantes, mas elas surgiram independentemente e, junto com outras variantes em revisão, fornecendo um lembrete vívido de que o coronavírus não é um alvo estático para vacinas e o sistema imunológico humano.

Citando a variante brasileira do coronavírus, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva que restabelece a restrição de entrada no país de passageiros do Brasil. A medida suspende o efeito da decisão tomada pelo antecessor, Donald Trump, que a dois dias de deixar o cargo derrubou a proibição de entrada de viajantes do País.

"Com base nos acontecimentos em relação às variantes e à propagação contínua da doença, o CDC reexaminou suas políticas sobre viagens internacionais e, após revisar as situações de saúde pública dentro do espaço Schengen, o Reino Unido (excluindo territórios ultramarinos fora da Europa), a Irlanda, Brasil e África do Sul concluiu que medidas contínuas e adicionais são necessárias para proteger a saúde pública", afirma a medida assinada por Biden. /W. POST 

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