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Em Seul, Trump rejeita necessidade de debater controle de posse de armas nos EUA

Presidente americano disse que se houvesse mais restrições, vítimas do ataque no Texas 'poderiam ser centenas’

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Por Redação
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SEUL - O presidente americano, Donald Trump, rejeitou nesta terça-feira, 7, a necessidade de iniciar um debate sobre o controle de posse de armas nos EUA e disse que com mais restrições as vítimas do ataque no Texas "poderiam ter sido centenas".

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"Se aquele homem não tivesse uma arma e não tivesse disparado contra o atirador, as vítimas poderiam ser centenas", disse Trump em referência a Stephen Willeford, morador de Sutherland Springs que, armado com seu próprio fuzil, enfrentou o homem que abriu fogo em uma igreja matando 26 pessoas e se suicidando em seguida.

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Donald Trump afirmou que "o Estado com mais controles de armas é Chicago e é um desastre" Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

O presidente americano encerrou assim as perguntas sobre uma modificação de lei em razão do pior massacre da história do Texas em entrevista coletiva em Seul, onde afirmou que "o Estado com mais controles de armas é Chicago e é um desastre".

Trump, que realiza uma visita oficial à Coreia do Sul, participou de uma entrevista coletiva junto ao seu colega, Moon Jae-in, na qual voltou a defender sua postura com relação às armas.

O líder americano já havia afirmado no dia anterior em Tóquio que o ataque ocorreu em razão de "um problema de saúde mental de alto nível" e não de armas.

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No total, 26 pessoas morreram e 20 ficaram feridas no domingo quando participavam de um evento em uma igreja batista da cidade de Sutherland Springs e um homem efetuou disparos no interior do recinto.

O massacre foi perpetrado por Devin Kelley, um ex-soldado de 26 anos que foi expulso da Força Aérea por má-conduta. / EFE

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