WASHINGTON - Os Estados Unidos suspenderam nesta quarta-feira, 5,a proibição de laptops e outros aparelhos eletrônicos de grande porte a bordo em voos da Emirates e da Turkish Airlines com destino ao país. Os anúncios ocorreram três dias depois de a proibição ser suspensa em voos da Etihad Airways aos EUA partindo do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
A interdição em voos para os EUA que saem do Dubai International, o aeroporto mais movimentado do mundo para viagens internacionais, foi revogada depois que novas medidas de segurança anunciadas pelos EUA na semana passada foram implementadas, disse uma porta-voz da Emirates em um comunicado.
A Emirates, maior empresa aérea do Oriente Médio que voa para 12 cidades norte-americanas, atribui uma queda na procura por voos para os EUA às restrições de viagem impostas pelo governo do presidente Donald Trump. Em maio a companhia sediada em Dubai reduziu seus voos para cinco destinos dos EUA, mas desde então disse que a demanda começou a voltar em algumas rotas.
Já a Turkish Airlines disse em um comunicado que agora os passageiros rumo aos EUA podem levar seus laptops a bordo. Emirates e Turkish Airlines são as únicas linhas aéreas que operam voos diretos de Dubai e Istambul, respectivamente, para os Estados Unidos.
O diretor-executivo da Turkish Airlines, Bilal Eksi, também afirmou que a companhia acredita que restrições semelhantes em voos para o Reino Unido serão suspensas em breve.Autoridades americanas e britânicas realizaram inspeções de medidas de segurança no Aeroporto Ataturk de Istambul na terça-feira, segundo a agência turca Dogan.
A interdição do Reino Unido não se aplica a voos de Dubai e Abu Dhabi.
Funcionários de segurança foram vistos examinando laptops de passageiros no Aeroporto Ataturk nesta quarta-feira após a anulação das restrições.
Os EUA impuseram em março a proibição em voos diretos partindo de 10 aeroportos de oito países - Egito, Marrocos, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Kuwait, Catar e Turquia - em virtude do temor de que bombas pudessem ser ocultas em aparelhos eletrônicos levados para a cabine de passageiros./ REUTERS