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EUA impõem sanções contra empresas que fornecem munição e tecnologia à Rússia para guerra

Também foram impostas sanções a cerca de dez fornecedores de produtos eletrônicos sediados na Rússia e a quatro fabricantes russos de munição, explosivos, projéteis e armas para as Forças Armadas do país

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Por Redação

Os Estados Unidos impuseram nesta quinta-feira, 20, um novo pacote de sanções contra 120 pessoas e entidades acusadas de fornecer munição e tecnologia à Rússia para a guerra contra a Ucrânia.

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O anúncio dos Departamentos de Estado e do Tesouro coincide com o bloqueio naval imposto pela Rússia no mar Negro para impedir as exportações de grãos ucranianos, depois do rompimento do acordo em vigor até há poucos dias.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em um comunicado que as novas sanções “restringirão o acesso da Rússia a minerais essenciais, inibirão sua capacidade de produção de energia e limitarão seu uso do sistema financeiro internacional”.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fala à imprensa no Departamento de Estado, Washington, 17 de julho de 2023.  Foto: Manuel Balce Ceneta / AP

Elas também representam “uma repressão aos cúmplices” que estão ajudando a Rússia a continuar sua invasão da Ucrânia e a contornar as sanções internacionais impostas até agora.

“Continuaremos a apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário”, enfatizou.

Já o Departamento do Tesouro disse que, entre os sancionados, há várias empresas de Quirguistão, Emirados Árabes Unidos e Sérvia que fornecem diretamente equipamentos eletrônicos para o setor de defesa russo ou o ajudam a adquirir equipamentos enquanto evitam as sanções.

Também foram impostas sanções a cerca de dez fornecedores de produtos eletrônicos sediados na Rússia e a quatro fabricantes russos de munição, explosivos, projéteis e armas para as Forças Armadas do país.

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Com esse anúncio, todos os bens e propriedades das pessoas sancionadas nos Estados Unidos ficam bloqueados e é proibido realizar qualquer tipo de transação comercial com elas. /EFE

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