EUA querem definir sanções à Venezuela antes de eleições de abril

Segundo uma fonte do Departamento de Estado, o governo americano ainda avalia o impacto da punição na população venezuelana, que sofre com uma crise severa de escassez, antes de tomar uma decisão

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WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos estuda impôr sanções ao setor de petróleo da Venezuela antes das eleições presidenciais de 22 de abril, informou a agência Bloomberg nesta terça-feira, 27. 

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Segundo uma fonte do Departamento de Estado, o governo americano ainda avalia o impacto da punição na população venezuelana, que sofre com uma crise severa de escassez, antes de tomar uma decisão. A Casa Branca quer que a decisão seja rápida em virtude da proximidade da votação. 

Apesar da severa escassez em diversos setores da economia, governo de Nicolás Maduro não admite que haja uma crise humanitária na Venezuela Foto: PRENSA MIRAFLORES / EFE

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Uma punição direta ao petróleo venezuelano afetaria duramente as finanças chavistas, que tem nos Estados Unidos o único cliente que paga à vista pela commoditty – 29% da produção diária venezuelana é comprada pelos americanos, o equivalente a 475 mil barris. 

O secretário de Estado Rex Tillerson avalia qual forma de sanção é a mais adequada. Entre as opções estão restrições diretas à venda do petróleo ou restrições ao financiamento de operações do setor. As punições foram debatidas na visita recente de Tillerson à América Latina. 

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No ano passado, o governo Trump impôs sanções a autoridades chavistas, entre elas o próprio Maduro, e dificultou os meios de financiamento do governo venezuelano, que, segundo analistas, influenciou no calote de parte da dívida do país no fim do ano. 

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