WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos estuda impôr sanções ao setor de petróleo da Venezuela antes das eleições presidenciais de 22 de abril, informou a agência Bloomberg nesta terça-feira, 27.
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Segundo uma fonte do Departamento de Estado, o governo americano ainda avalia o impacto da punição na população venezuelana, que sofre com uma crise severa de escassez, antes de tomar uma decisão. A Casa Branca quer que a decisão seja rápida em virtude da proximidade da votação.
Uma punição direta ao petróleo venezuelano afetaria duramente as finanças chavistas, que tem nos Estados Unidos o único cliente que paga à vista pela commoditty – 29% da produção diária venezuelana é comprada pelos americanos, o equivalente a 475 mil barris.
O secretário de Estado Rex Tillerson avalia qual forma de sanção é a mais adequada. Entre as opções estão restrições diretas à venda do petróleo ou restrições ao financiamento de operações do setor. As punições foram debatidas na visita recente de Tillerson à América Latina.
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No ano passado, o governo Trump impôs sanções a autoridades chavistas, entre elas o próprio Maduro, e dificultou os meios de financiamento do governo venezuelano, que, segundo analistas, influenciou no calote de parte da dívida do país no fim do ano.