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Explosão de carro-bomba na Síria deixa 1 morto e 3 feridos em zona de peregrinação xiita

O veículo explodiu em frente a um hotel localizado próximo a um quartel-general de milícias pró-iranianas aliadas ao governo sírio, matando pelo menos uma mulher e ferindo três de seus filhos

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Por Redação

Ao menos uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas na explosão de um carro-bomba em um subúrbio de Damasco frequentado frequentemente por muçulmanos xiitas, perto do início da festividade de Ashura, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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A explosão, a segunda nesta semana na área, ocorreu em frente a um hotel localizado na cidade de Sayyida Zeinab, onde acredita-se que esteja sepultada a filha do imã Ali (de quem se origina o xiismo como corrente do Islã) de mesmo nome, de acordo com um comunicado da ONG.

Segundo a nota, o veículo explodiu em frente a um hotel localizado próximo a um quartel-general de milícias pró-iranianas aliadas ao governo sírio, matando pelo menos uma mulher e ferindo três de seus filhos.

Esta imagem divulgada pela televisão síria em seu canal Telegram mostra pessoas reunidas no local de uma explosão na cidade de Sayyida Zeinab, nos arredores de Damasco, em 27 de julho de 2023.  Foto: Televisão Síria / AFP

A minoria xiita síria está imersa nos preparativos para a festividade de Ashura, que será celebrada amanhã para comemorar a morte do imã Hussein, filho de Ali e irmão de Sayyida Zeinab, em 10 de outubro de 680, para o qual a cidade está sendo visitada nestes dias por estrangeiros e fiéis de outros países árabes.

A imprensa oficial síria ainda não comentou a explosão nos subúrbios da capital, onde os ataques são raros desde que as forças do governo retomaram o controle da maior parte do país no contexto do conflito armado iniciado em 2011.

Esta é a segunda deflagração que abala Sayyida Zeinab esta semana, depois de duas pessoas terem ficado feridas na terça-feira em um incidente que a polícia atribuiu a uma moto-bomba e que o OSDH sustenta ter ocorrido por causas desconhecidas. /EFE

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