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Governador da Flórida critica Obama por não declarar emergência após massacre

Republicano Rick Scott considerou 'decepcionante' seu pedido não ter sido aceito pelo presidente e disse que governo federal destinou apenas US$ 250 mil para pagar horas extras de socorristas

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Por Redação
Atualização:

MIAMI, O governador da Flórida, o republicano Rick Scott, criticou na segunda-feira, 21, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por ter se negado a declarar "estado de emergência" na região após o massacre em uma boate de Orlando.

"É incrivelmente decepcionante que o governo de Obama tenha negado nossa solicitação", afirmou Scott em comunicado. A Flórida tinha solicitado ao governo federal que declarasse a emergência, o que lhe permitiria usar US$ 5 milhões dos cofres federais para ajudar a custear as despesas das autoridades policiais e dos corpos de emergências.

O republicano Rick Scott, governador da Flórida, considerou 'decepcionante' a decisão de Obama de não declarar estado de emergência no Estado após ataque em boate Foto: REUTERS/Kevin Kolczynski

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O governador afirmou que o governo federal destinou apenas US$ 250 mil para pagar as horas extras que os grupos de socorro tiveram que trabalhar após o massacre do dia 12 de junho em uma boate gay de Orlando, que deixou 49 mortos e 53 feridos.

Scott explicou que esses recursos buscavam oferecer atendimento médico e outros serviços sociais para ajudar às vítimas do massacre na boate Pulse.

"É impensável que o presidente Obama não defina isto como uma emergência", afirmou Scott, um crítico constante do governo de Obama.

Scott deu como exemplo a declaração de emergência em 2013 após a explosão de uma bomba durante a maratona de Boston, que matou três pessoas e provocou ferimentos em mais de 250.

Pelo menos 18 pessoas, quatro delas em estado crítico, permanecem hospitalizadas no Centro Médico Regional de Orlando, para onde foi transferida a maioria dos feridos do massacre. A rede de hospitais detalhou ainda que 14 das 53 pessoas feridas no tiroteio se encontram em condição estável e 17 já receberam alta médica. / EFE

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