Governo Trump revisa políticas dos EUA para Cuba

Segundo porta-voz da Casa Branca, as políticas de direitos humanos são o foco do estudo

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Por Redação
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WASHINGTON - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está no meio de "uma revisão completa de todas as políticas dos EUA em relação a Cuba", com foco em suas políticas de direitos humanos, como parte de um compromisso com esses direitos para os cidadãos de todo o mundo, disse um porta-voz da Casa Branca nesta sexta-feira.

O porta-voz da Casa Branca Sean Spicer fez o comentário durante uma conferência de imprensa em resposta a uma pergunta sobre se o governo do presidente Trump planejava alguma mudança na política sobre Cuba. No entanto, suas declarações deram a entender que uma mudança de política com relação a Cuba não é uma prioridade do governo.

Porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, fala com a imprensa a bordo do Air Force One Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais

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Spicer assegurou que o presidente está "comprometido com uma agenda que garanta os direitos humanos para todos os cidadãos do mundo", por isso essa questão ocupará o lugar "principal" na revisão da política com relação a Cuba. O porta-voz não deu mais detalhes sobre os planos de Trump. Este foi o primeiro prununciamento do novo governo com relação a Cuba desde que Trump assumiu a presidência em 20 de janeiro.

Em novembro, depois de ter sido eleito, Trump disse que poderia cancelar as medidas adotadas durante o governo de Barack Obama com relação a Cuba se o governo da ilha não se dispusesse a negociar "um acordo melhor".

Dias antes, em reação à morte de Fidel Castro, Trump qualificou o líder cubano de "brutal ditador" e prometeu que seu governo faria "o possível para assegurar que o povo de Cuba possa finalmente iniciar seu caminho rumo à prosperidade e liberdade".

Desde que Obama iniciou o processo de reaproximação com Cuba, em dezembro de 2014, os EUA reabriram sua embaixada em Havana e reduziram as restrições de viagem entre os dois países, no entanto ainda mantêm o embargo decretado contra a ilha nos anos 60.Obama visitou a ilha em março do ano passado. / Reuters e EFE

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