Hackers tentaram roubar dados durante ataque na Coreia do Sul

Máquinas contaminadas enviaram listas de arquivos para 416 computadores de 59 países, diz investigação

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Por Agência Estado e Associated Press
Atualização:

Os piratas de computador que atacaram redes na Coreia do Sul e nos Estados Unidos na semana passada extraíram listas de arquivos das máquinas que contaminaram com um vírus, informou a polícia sul-coreana nesta terça-feira, 14.

 

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Os ataques, nos quais computadores foram induzidos a se conectarem simultaneamente a uma determinada página para sobrecarregar o servidor, tirou do ar durante dias importantes páginas governamentais dos dois países na internet.

 

A descoberta dos policiais sul-coreanos significa que os piratas de computador não apenas utilizaram os computadores para derrubar os sites, como também tentaram roubar informações ali gravadas.

 

Além disso, os computadores contaminados pelo vírus receberam instruções para danificar seus próprios discos rígidos e arquivos depois do ataque.

 

No entanto, a descoberta não quer dizer necessariamente que alguma informação tenha sido roubada dos sites, entre os quais estavam o da Casa Branca e o da Casa Azul, sedes dos governos norte-americano e sul-coreano, respectivamente.

 

Também não houve conclusões sobre as suspeitas de que a Coreia do Norte estaria de alguma forma envolvida nos ataques cibernéticos, prosseguiu a polícia sul-coreana.

 

A polícia chegou a suas conclusões após analisar um vírus de computador encontrado em cerca de duas dezenas de computadores atacados e apreendidos para avaliação, disse An Chan-soo, um oficial do alto escalão da polícia envolvida na investigação.

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De acordo com ele, os piratas de computador extraíram apenas listas de arquivo, e não os arquivos em si. As listas foram enviadas a 416 computadores em 59 países, 15 deles na Coreia do Sul.

 

Os investigadores ainda precisam identificar os responsáveis e determinar de onde partiu o ataque.

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