PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Peculiaridades da terra que elegeu Donald Trump

Breitbart vai à guerra

A demissão de Steve Bannon do cargo de estrategista-chefe do governo Trump detonou uma série de reações furiosas entre alguns dos setores conservadores dos EUA. Considerado o "mago" que virou a eleição do avesso e conduziu o magnata republicano à vitória, Bannon foi defendido por uma fatia da base do presidente e sua saída, tratada até como "o início do fim" do governo.

Por rodrigocavalheiro
Atualização:
Demissão de Bannon abre confronto entre site conservador e a Casa Branca Foto: Matt McClain/Washington Post

As declarações mais inflamadas partiram do site conservador Breitbart - Bannon é um dos fundadores da publicação. Um dos editores, Joel Pollack, reagiu no Twitter com apenas uma palavra: "GUERRA". Pouco depois, Pollack publicou um texto no Breitbart afirmando que a demissão de Bannon pode transformar Trump em um "Arnold Schwarzenegger 2.0", fazendo referência ao enfraquecimento do ex-ator como governador da Califórnia após abandonar a agenda conservadora no cargo e perder apoio da sua base.

PUBLICIDADE

"A decisão de romper com Steve Bannon pode ser entendida como um esforço para salvar sua presidência depois de Charlottesville. Mas pode acabar se tornando o começo do fim do governo Trump", afirmou Pollack.

Em outro texto publicado pelo Breitbart, Adam Shaw alerta que, com a demissão, o ex-assessor deve ser tornar uma ameaça constante à Casa Branca - especialmente aos grupos comandados por H.R McMaster, James Mattis e Jared Kushner. A frase "preparem-se para Bannon, o Bárbaro" teria sido dita por uma fonte próxima do estrategista.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.