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Mulher que acusou Biden de agressão sexual pede cidadania russa

Tara Reade acusou o presidente-norte americano em 2020 por um episódio de 1993; Biden nega as acusações

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Por Redação
Atualização:

Tara Reade, ex-assessora do Senado que acusou o presidente norte-americano Joe Biden de agressão sexual, disse, na terça-feira, 30, que se mudou para Rússia e está buscando cidadania no país, segundo o “Sputnik”, portal de notícias estatal da Rússia. A mulher afirmou que, lá se sente “cercada de proteção e segurança”.

Tara denunciou Biden em abril de 2020, enquanto o atual presidente dos Estados Unidos concorria ao cargo. Ela o acusa de agressão sexual em 1993, quando trabalhou brevemente como assistente de equipe no gabinete de Biden, afirmando que ele a tocou de forma inadequada.

Tara Reade acusou o atual presidente dos EUA durante a corrida presidencial de 2020, antes de ele ocupar o cargo. A mudança de país, segundo ela, foi por segurança. Foto: Max Whittaker/The New York Times (foto de arquivo)

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Biden negou as acusações. Em entrevista ao “The New York Times”, em abril de 2020, ex-funcionários do presidente norte-americano falaram que “não poderia corroborar com quaisquer detalhes da alegação de Reade” ou recordar qualquer comportamento semelhante de Biden em relação a ela ou a qualquer mulher.

Para o “Sputnik”, Tare disse que sua decisão de ir à Rússia foi muito difícil. “Tem sido muito difícil saber se eu estou segura ou não. Eu simplesmente não queria ir para casa e ser presa em uma gaiola ou ser morta, que são basicamente minhas duas escolas”, disse.

Após o anúncio da tentativa de reeleição de Biden em 2024, ela reiterou suas acusações e expressou vontade de testemunhar na Câmara dos Representantes controlada pelo Partido Republicano. No início de maio, porém, segundo a agência de notícias russa, Tara divulgou uma mensagem enigmática dizendo que se algo acontecesse com ela , “todos os caminhos levariam a Biden”.

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