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Na véspera de eleição, Biden fala em 'poder da mudança' e Trump viaja a quatro Estados decisivos

Candidatos marcam presença em Estados que podem ser decisivos no resultado da votação, como Pensilvânia e Ohio

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Por Redação
Atualização:

Com um recorde no número de votos antecipados e distritos comerciais dos Estados Unidos se preparando para protestos no dia da eleição, o atual presidente do país, Donald Trump, e o seu rival, Joe Biden, dedicaram esta segunda-feira, 2, último dia de suas campanhas, a Estados que podem ser decisivos para determinar o vencedor.

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Biden, por enquanto, aparece à frente de Trump nas pesquisas de intenção de voto nacionais. O republicano, por sua vez, busca evitar ser o primeiro presidente a perder uma reeleição desde George H. W. Bush em 1992.

Trump faz hoje cinco comícios na Carolina do Norte, Pensilvânia, Wisconsin e Michigan. Ele venceu nesses Estados em 2016 contra a sua adversária democrata na época, Hillary Clinton, mas as pesquisas mostram que Biden ameaça trazer todas essas regiões para o lado democrata.

Donald Trump, presidente dos EUA e candidato à reeleição, em comício na Carolina do Norte. Foto: Carlos Barria/Reuters

No primeiro compromisso do dia, em um aeroporto em Fayetteville, na Carolina do Norte, Trump desacreditou as pesquisas eleitorais. “Vamos ganhar de novo”, afirmou o mandatário em frente a uma multidão que gritava: “Mais quatro anos!”

O encerramento da campanha deve acontecer em Grand Rapids, Michigan, mesmo lugar onde ele concluiu a sua corrida eleitoral para a presidência em 2016.

Biden, por outro lado, foca na Pensilvânia e em Ohio. Este último, localizado no centro-leste do país, se tornou um símbolo da decepção democrata. “Ohio: mais um dia!”, disse Biden em um comício drive-in montado em um hangar de aeroporto em Cleveland. “Minha mensagem é simples”, afirmou Biden. “O poder de mudar o país está em suas mãos”.

A observação surge em meio ao recorde de voto antecipado no condado Cuyahoga, que tem maioria democrata em meio a um estado simpatizante a Trump. Ohio ajudou a eleger o presidente republicano em 2016.

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Joe Biden, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, acena para público durante evento em Ohio. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Para a campanha, o candidato está buscando viabilizar o maior número de delegados possível para alcançar os 270 necessários para a eleição e, além disso, Ohio tem um significado especial para membros do time do democrata, como Steve Ricchetti, um dos principais conselheiros de Biden e nascido no Estado.

Biden e Kamala Harris, a sua candidata a vice, devem passar boa parte da segunda-feira na Pensilvânia. O candidato à presidência deve se reunir com membros de sindicatos e eleitores afro-americanos em Pittsburgh e, no começo da noite, comparecer a um comício com a cantora Lady Gaga.

Insegurança

Indicando o quão imprevisíveis podem ser essas eleições, edifícios comerciais em diversas cidades do país tiveram parte de suas fachadas cobertas por tapumes, principalmente em quarteirões ao redor da Casa Branca, em Washington, e em Nova York. A famosa Rodeo Drive, centro de compras em Beverly Hills, Los Angeles, será fechada na terça-feira, informou a polícia.

Pessoas caminham pela Rodeo Drive, famosa rua de compras de luxo em Beverly Hills, Los Angeles, cujas vitrines já receberam proteção contra possíveis atos de vandalismo no dia da eleição. Foto: Lucy Nicholson/Reuters

Autoridades federais planejam estender o perímetro das barreiras em torno da Casa Branca para uma área semelhante à protegida durante protestos contra o racismo e a brutalidade policial. / NYT, AFP E REUTERS

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