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Principal candidato de esquerda não poderá votar no Equador

Economista Andrés Arauz está registrado no México, onde morava

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Por Redação
Atualização:

QUITO - O economista Andrés Arauz, principal candidato da esquerda às eleições presidenciais deste domingo no Equador, não poderá votar em seu país porque está registrado no México, onde morava, informaram as autoridades eleitorais nesta sexta-feira, 5.

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“Não pode, só poderia votar no México”, disse à Agência France-Presse Enrique Pita, vice-presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador.

O conselheiro da CNE, José Cabrera, também confirmou à Agência France-Presse que, uma vez que Arauz "está registado no México, não pode votar no Equador".

O voto é obrigatório para os equatorianos entre 18 e 65 anos que vivem em seu país, enquanto é opcional para os que residem no exterior, de acordo com a lei.

O candidato à presidência do EquadorAndres Arauz Foto: Johanna Alarcon/REUTERS

Antes de se candidatar, em agosto, Arauz - herdeiro político e ministro do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017) - morava no México, onde fazia doutorado na Universidade Nacional Autônoma (Unam).

O voto de Arauz "é um voto opcional, ou seja, ele não é obrigado a votar", disse Pita.

"Ele tem voto opcional porque está listado como equatoriano no exterior", portanto, "não está cometendo nenhuma infração", completou Cabrera.

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Segundo as pesquisas, Arauz está entre os candidatos com maior intenção de voto, ao lado do ex-banqueiro conservador de direita Guillermo Lasso e do líder indígena de esquerda Yaku Pérez, para suceder o presidente Lenín Moreno, cujo mandato de quatro anos termina em 24 de maio.

Dezesseis candidatos presidenciais participarão da eleição.

Arauz, de 35 anos, previu sua vitória no primeiro turno na quinta-feira, assim como seu líder Correa em 2009 e 2013.

Haverá "uma votação forte em um único turno" que marcará a "vitória popular", disse ele ao final de sua campanha em Quito. /AFP

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