Trump acusa rival democrata de vazar relatório sobre interferência da Rússia na eleição dos EUA

"Deveriam investigá-lo por vazar essas informações de inteligência", disse o presidente antes de embarcar para a Índia

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Por Redação
Atualização:

 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou neste domingo, 23, o deputado democrata Adam Schiff, que era o líder do julgamento de impeachment na Câmara contra o chefe de governo, de estar por trás dos vazamentos à imprensa sobre suposta ingerência da Rússia no processo eleitoral deste ano no país.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursa no Salão Oval, em Washington Foto: Evan Vucci/AP

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"Deveriam investigá-lo por vazar essas informações de inteligência", disse o presidente, em conversa com jornalistas antes do embarque para a Índia.

Trump foi questionado sobre as notícias publicadas na última sexta-feira, de que o governo russo poderia tentar interferir nas primárias do Partido Democrata a favor do senador progressista Bernie Sanders.

As informações foram publicadas nos jornais The Washington Post e The New York Times, que creditaram fontes da inteligência americana como a origem. Segundo ambas as publicações, a Rússia apoia a reeleição de Trump, e a vitória de Sanders entre os democratas.

Quatro anos atrás, as especulações sobre a ingerência do Kremlin no processo eleitoral americano foram levantadas, o que gerou grande repercussão nos EUA sobre a repetição do que aconteceu quando Trump superou Hillary Clinton.

Esta não é a primeira vez que o presidente ataca Schiff, que é alvo frequente da ira do chefe de Estado. Já na sexta-feira, Trump acusou o Comitê de Inteligência da Câmara, que é presidido por Schiff, de pressionar os congressistas para obter provas que mostrem que a Rússia está tentando ajudar o presidente.

O parlamentar foi promotor-chefe e liderou as investigações do julgamento político contra o presidente, que foi acusado de pressionar a Ucrânia para atuar contra o ex-vice-presidente Joe Biden, pré-candidato democrata à Casa Branca. Trump foi derrotado na Câmara, mas salvo da cassação pela maioria republicana no Senado. / EFE

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