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Trump irá à Califórnia no sábado para encontrar pessoas afetadas por incêndio

Em quase dois anos no cargo, presidente fez apenas uma rápida visita ao Estado para um evento de arrecadação de fundos e para inspecionar protótipos de um controverso projeto de um muro na fronteira com o México

Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará no sábado, 17, a Califórnia para se reunir com algumas das pessoas afetadas pelos gigantescos incêndios no norte e no sul do Estado, que deixaram pelo menos 59 mortos e 301 desaparecidos.

Membros da Guarda Nacional da Califórnia fazem intervalo em seutrabalho de combateao fogo no Estado Foto: AP Photo/John Locher

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No último fim de semana, Trump causou polêmica ao atribuir a responsabilidade pelos incêndios a uma "absoluta má gestão" das autoridades estaduais e ameaçar cancelar futuras ajudas federais.

Com posição reconhecidamente crítica em relação a questões políticas do Estado de tendência democrata, o presidente americano aprovou na semana passada uma declaração de emergência que oferece às áreas afetadas ajuda material e apoio aéreo e de transporte, mas reiterou que pode não repetir a ação no futuro.

Além disso, Trump considerou os incêndios um "desastre de especial gravidade", o que proporcionará às pessoas afetadas de alguma forma pela tragédia ajuda financeira do governo federal para alojamento, emprego, despesas jurídicas e tratamento psicológico.

O maior dos incêndios, batizado como Camp Fire, que acontece no norte da Califórnia, já é o mais letal da história do Estado, com 56 mortos e 301 desaparecidos.

A maior parte dos desaparecidos vive na cidade de Paradise, de 26 mil habitantes e que foi completamente engolida pelas chamas.

Outras três pessoas morreram em outro grande incêndio no sul do Estado, perto de Los Angeles. 

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Em quase dois anos no cargo, Trump fez apenas uma rápida visita a Califórnia para participar de um evento de arrecadação privado de fundos e para inspecionar protótipos de um controverso projeto de um muro na fronteira dos EUA com o México. / EFE  

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