WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará no sábado, 17, a Califórnia para se reunir com algumas das pessoas afetadas pelos gigantescos incêndios no norte e no sul do Estado, que deixaram pelo menos 59 mortos e 301 desaparecidos.
No último fim de semana, Trump causou polêmica ao atribuir a responsabilidade pelos incêndios a uma "absoluta má gestão" das autoridades estaduais e ameaçar cancelar futuras ajudas federais.
Com posição reconhecidamente crítica em relação a questões políticas do Estado de tendência democrata, o presidente americano aprovou na semana passada uma declaração de emergência que oferece às áreas afetadas ajuda material e apoio aéreo e de transporte, mas reiterou que pode não repetir a ação no futuro.
Além disso, Trump considerou os incêndios um "desastre de especial gravidade", o que proporcionará às pessoas afetadas de alguma forma pela tragédia ajuda financeira do governo federal para alojamento, emprego, despesas jurídicas e tratamento psicológico.
O maior dos incêndios, batizado como Camp Fire, que acontece no norte da Califórnia, já é o mais letal da história do Estado, com 56 mortos e 301 desaparecidos.
A maior parte dos desaparecidos vive na cidade de Paradise, de 26 mil habitantes e que foi completamente engolida pelas chamas.
Outras três pessoas morreram em outro grande incêndio no sul do Estado, perto de Los Angeles.
Em quase dois anos no cargo, Trump fez apenas uma rápida visita a Califórnia para participar de um evento de arrecadação privado de fundos e para inspecionar protótipos de um controverso projeto de um muro na fronteira dos EUA com o México. / EFE