HELSINKI - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encontrou-se nesta segunda-feira, 16, com o presidente finlandês, Sauli Niinistö, três horas antes de sua cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin, um encontro no qual ele estava otimista. "Vamos vê-lo daqui a pouco (Putin), vamos ficar bem", disse Trump aos jornalistas no início de um café da manhã de trabalho com Niinistö na residência presidencial de Mantyniemi.
Pouco antes, Trump escreveu em sua conta no Twitter que o relacionamento de seu país com a Rússia "nunca esteve pior", devido à investigação da interferência russa nas eleições de 2016 nos EUA. Trump, acompanhado por sua esposa Melania, pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e outros altos funcionários dos EUA, agradeceu ao presidente finlandês por sua "hospitalidade" como anfitrião da cúpula e destacou seu papel na Otan.
+++ Trump se atrasa para encontro com rainha e se atrapalha em inspeção da guarda "Há alguns dias tivemos uma reunião fantástica, alguns de vocês estiveram lá, foi uma reunião muito bem sucedida, a Otan nunca esteve mais unida, as pessoas estão agora concordando em pagar (...) Eles estão pagando mais rapidamente, e provavelmente (a Otan) nunca foi mais forte do que agora ", sublinhou Trump. "No começo foi um pouco difícil, mas depois se tornou amor e eu apreciei o seu apoio", disse a Niinistö. Trump referiu-se à Cúpula dos Líderes da Otan realizada na quarta-feira e quinta-feira em Bruxelas, onde ele recriminou aliados que não dedicaram 2% do seu PIB aos gastos militares e chegou a exigiu que aumentassem esse valor para 4%.
+++ Trump põe Rússia entre 'inimigos' dos EUA antes de cúpula com Putin A primeira cúpula formal entre Trump e Putin começará com uma reunião privada entre os dois presidentes, na qual durante uma hora e meia eles serão acompanhados apenas por seus intérpretes. Em seguida, Trump e Putin realizarão um almoço de trabalho em conjunto com ministros e assessores, seguido de uma coletiva de imprensa. Trump garantiu que tem "poucas expectativas" sobre a cúpula e que só quer conhecer Putin melhor, enquanto o Kremlin enfatizou que o mais importante é abrir caminhos de diálogo para melhorar a deteriorada relação bilateral. /EFE