Zelenski pede manifestações pela paz na Ucrânia um mês após o início da invasão russa

Presidente ucraniano disse que a invasão russa é muito mais do que apenas uma guerra contra a Ucrânia, mas uma guerra contra a liberdade

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Por Redação
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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski pediu nesta quinta-feira, 24 (noite de quarta-feira, 23, em Brasília), que a Europa e o mundo se manifestem para que Moscou aceite negociar a paz, um mês após a invasão da Rússia ao território ucraniano.

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“Faz um mês desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Seu plano original de nos invadir falhou”, disse o líder ucraniano em seu tradicional pronunciamento noturno em vídeo, gravado da rua, vestindo seu habitual agasalho verde-oliva.

Depois de rever os “atos de terror” que as tropas russas têm realizado contra a população civil e suas cidades, o presidente disse que a guerra da Rússia é muito mais do que apenas uma guerra contra a Ucrânia: “Tenta derrotar a liberdade de todas as pessoas na Europa e no mundo”.

Shopping center destruído por bombardeio russo em Kiev, no dia 21; invasão russa completa um mês nesta quinta-feira, 24. Foto: Atef Safadi/EFE

“Peço a vocês que se levantem contra a guerra, agora mesmo, 24 de março, um mês após o início da invasão, agora e depois, em apoio à Ucrânia, paz e liberdade (...) de suas casas, escritórios, universidades . Deixem-se ver e ouvir. Todos juntos para acabar com a guerra”, enfatizou.

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Ele acrescentou que a Rússia está se preparando para esta guerra há décadas e também pediu ajuda “efetiva e ilimitada” da Otan para impedir conjuntamente que a Rússia divida a Otan, a União Europeia ou o G7 e os leve à guerra.

“Esta é uma guerra de independência” que deve ser vencida, bem como reconstruir cada cidade que “resiste heroicamente”, continuou, e garantiu que “traremos os invasores à justiça por cada crime” que cometerem nas cidades ucranianas.

“A Ucrânia nunca ameaçou a segurança da Rússia”, disse antes de lembrar que nesta quinta-feira três importantes cúpulas (Otan, UE e G7) para a segurança da Ucrânia estão sendo realizadas em Bruxelas e que “vão nos mostrar o quanto nos apoiam”.

“Somos pessoas do mundo livre. Devemos forçar a Rússia a buscar a paz”, enfatizou o governante da Ucrânia nas primeiras horas de 24 de março./ EFE

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