Cantora aposta na internet para se aproximar do Brasil

Famosa na Europa, Cibelle se apresenta nesta semana no Rio e em São Paulo

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Por Bruno Natal
Atualização:

Não é novidade que a relação entre música e internet hoje é tão próxima quanto um dia foi a do disco de vinil e da vitrola. Mas se para bandas como Cansei de Ser Sexy e Bonde do Rolê as ferramentas online ajudaram na construção de carreiras internacionais, no caso da brasileira radicada na Inglaterra Cibelle o caminho tem sido o inverso. A rede tem ajudado a cantora a se aproximar do País. Ouça a música London London  Ouça a música Instante de DoisVeja reportagem completa no caderno Link, do Jornal da Tarde, desta quinta-feira Ela reduz a distância entre Inglaterra e Brasil com a ajuda da tecnologia. "Tinha webcam antes de virar essa moda", diz. "Durante muito tempo eu acordava de manhã, ligava pra minha mãe e falava 'Estou botando o ovo pra ferver' e ela dizia 'Tá bom, eu te aviso quando for pra tirar'. E ficávamos conversando como se estivéssemos no mesmo ambiente. Faço isso também com amigos que moram a um quarteirão de casa." Cibelle é famosa na Europa e utiliza recursos da web para divulgar o trabalho. Foto: Divulgação A cantora fez recentemente seu primeiro show no Brasil no festival recifense Coquetel Molotov. Amiga de artistas como Devendra Banhart, CocoRosie e Seu Jorge, Cibelle retorna esta semana como uma das atrações do TIM Festival. Ela se apresenta na sexta-feira, no Rio, e no sábado, em São Paulo. Com uma carreira consistente na Europa, a paulistana é praticamente uma desconhecida em seu próprio País. Enquanto isso, seu segundo disco, The Shine of Dried Electric Leaves, lançado pela Crammed Records, mesma gravadora de Bebel Gilberto, arrancou elogios da imprensa internacional. "Ninguém queria meu disco no Brasil. Saiu no mundo todo, menos no Brasil. Pra eu sobreviver, não fazia sentido ficar. Eu não teria como eu fazer turnê na Europa, Ficaria muito caro. Era mais fácil eu ficar no lugar mais central possível no planeta, que me possibilitasse viajar pra qualquer país do mundo por um preço decente. Então, eu vim pra Londres", conta.

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