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Netflix: Como deverá funcionar o plano com propagandas da empresa

Gigante planeja plano mais barato e com anúncios durante a programação

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Por Bruno Romani
Atualização:

A Netflix deve estrear em 2023 o seu plano de assinatura com exibição de anúncios publicitários, o que deve baratear a mensalidade. Apesar de a empresa não confirmar informações, alguns detalhes já começam a surgir. A Bloomberg reportou que, nos EUA, o o plano deverá custar entre US$ 7 e US$ 9. Por lá, o plano mais barato sai por US$ 10, e oferece resolução HD para apenas uma tela - o plano mais popular nos EUA sai por US$ 16 e oferece duas telas em resolução HD.

A reportagem afirma também que a Netflix pretende exibir quatro minutos de propagandas por hora de programação. O plano da gigante seria exibir anúncios antes e durante os conteúdos, mas nunca ao final de um episódio.

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De acordo com o jornal The Wall Street Journal, novo modelo não dará acesso a todas as produções do atual catálogo do serviço streaming, afetando a disponibilidade de material produzido por terceiros. A publicação diz que a empresa estaria negociando com a Warner Bros., Universal Television e Sony Pictures, que produzem diversos nomes de grande audiência na plataforma.

Segundo a revista Variety, Ted Sarandos, co-CEO da companhia, disse no mês passado: “Hoje, a grande maioria dos conteúdos que as pessoas assistem na Netflix pode ser incluída no plano com anúncios. Há alguns títulos que não, e estamos conversando com os estúdios. Mas, se lançássemos o produto hoje, os assinantes desse plano teriam uma ótima experiência”.

O executivo explicou que a redução do catálogo deve acontecer por conta dos contratos com os estúdios detentores dos direitos das produções, que não previam a exibição de anúncios publicitários junto aos conteúdos.

Na mês passado, a Netflix revelou que a Microsoft será sua parceira global de vendas e tecnologia de anúncios do novo plano de assinatura. Nesta terça, 19, a Netflix revelou que perdeu 1 milhão de assinantes entre abril e junho, chegando a uma perda total de 1,2 milhão de assinantes em 2022.

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