A foodtech Fazenda Futuro, que produz carnes 100% a base de plantas, anunciou nesta terça-feira, 1º se setembro, o recebimento de um aporte de R$ 115 milhões. Liderado pelos fundos do BTG Pactual, Turim MFO, ENFINI Investments, o aporte elevou o valor da empresa para R$ 715 milhões, informou a foodtech.
O aporte já tem destino certo dentro da startup: colaborar para a elaboração de novos produtos para continuar a expansão da marca que conta com itens como hambúrgueres, almôndegas e linguiças.
"Com esse aporte queremos elevar novamente o mercado plant-based, com novos produtos e tecnologias, ainda mais inovação nos processos industriais e com um time competente para tocar o nosso plano, sem matar um boi sequer e mantendo nossas florestas longe dos frigoríficos”, afirma Marcos Leta, fundador da Fazenda Futuro.
Atualmente, além das prateleiras de supermercado, os produtos da Fazenda Futuro também estão em lanchonetes e restaurantes que oferecem opções sem origem animal em seu cardápio. As carnes vegetais, por exemplo, são feitas de proteína de ervilha, proteína isolada de soja e de grão de bico, além de beterraba para imitar a cor e o sangue. A empresa, que já atua na Europa e nos Emirados Árabes, se prepara para entrar nos Estados Unidos.
Com o aporte, Leta também acredita que será possível impulsionar a marca no mercado plant-based, os que trabalham com alimentos sem origem animal.
"Para isso, vamos intensificar nossa operação comercial e de marketing na Europa e acelerar a nossa chegada nos Estados Unidos. As pessoas estão começando a entender que não há mais planeta se mantivermos o consumo exagerado de carne animal".
Essa foi a segunda rodada de investimentos da foodtech e, além dos investidores que lideraram o aporte, também contou com participações da primeira rodada, como Monashees e Go4it Capital.
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