O convênio busca projetos que usem a tecnologia da informação em meio ambiente, educação, saúde e outras áreas de interesse geral para a população. “Queremos pesquisas que tenham um grande impacto no avanço do conhecimento”, disse ao Link Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp.
A meta é financiar até cinco projetos, que receberão entre R$ 100 mil e R$ 300 mil, mas o número de escolhidos pode variar.
Em 2007, a primeira chamada selecionou cinco projetos: E-farms (criação alternativas de comunicação entre pequenas propriedades rurais); PorSimples (programas para facilitar a comunicação para portadores de necessidades especiais); E-Cidadania (modelos de interface para inclusão de iletrados a serviços do governo na internet); Projeto Borboleta (sistema de comunicação para atendimento domiciliar de saúde) e X-Gov (pesquisa que investigou formas de integrar serviços públicos à mídia cruzada). Em 2008 foram dois os selecionados: triagem automática para prevenção de diabetes e o JamSession, arquitetura descentralizada para mundos virtuais e web 3.0.
[kml_flashembed movie="http://www.youtube.com/v/kwzBo5BLK4s" width="425" height="344" wmode="transparent" /]Acima: simulação de matrícula escolar cross-media, feita pelos pesquisadores do projeto X-Gov.
“As pessoas pensam que em um convênio como esse são escolhidos projetos que a empresa vai usar, mas esse não é o caso. A empresa não está em busca de produtos”, explica Brito Cruz. Nessa chamada, é preciso que o candidato a pesquisador seja doutor e vinculado a uma instituição de pesquisa no Estado de São Paulo.