Twitter é acusado de racismo por priorizar fotos de pessoas brancas

No último final de semana, milhares de usuários foram ao Twitter criticar o algoritmo que privilegia rostos brancos na hora de cortar as fotos para exibição; empresa informou que vai investigar o caso

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Por Redação Link
Atualização:
Dantley Davis, chefe de Design do Twitter, admitiu que a culpa é do algoritmo e que a empresa vai trabalhar para melhorar a ferramenta Foto: Kacper Pempel/Reuters

O Twitter anunciou neste domingo, 20, que vai investigar o algoritmo que é usado para exibir prévias de fotos publicadas na rede social. Nos últimos dias, usuários têm pedido explicações para o Twitter, após perceberem que as imagens exibidas na rede social são frequentemente recortadas em favor de pessoas brancas. 

Os testes feitos pelos usuários, que ganharam as redes sociais no último final de semana, geralmente traziam pessoas brancas e negras, em um formato de foto que obrigasse o algoritmo do Twitter a recortar para exibir uma prévia em cada publicação. A primeira tentativa foi feita com uma imagem que possuía uma foto do senador republicano Mitch McConnell e outra do ex-presidente dos EUA, Barack Obama – com direito a uma variação de posição, cores de gravata e quantidade de imagens. 

Na maioria das tentativas, as imagens mostradas eram sempre de pessoas brancas, mesmo que elas fossem minoria na imagem original. Os testes também tentaram inverter a posição das imagens ou colocar mais fotos de pessoas negras junto a uma unica foto de uma pessoa branca, mas na prévia o resultado seguia mostrando apenas as pessoas brancas. 

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Pela rede social, Dantley Davis, diretor de design do Twitter, admitiu que a culpa é do algoritmo e que a empresa vai trabalhar para melhorar a ferramenta. Em seu blog, o Twitter explica que os recortes de imagens não são feitos somente pelo reconhecimento facial, mas por uma série de outros fatores, como profundidade da imagem. 

A empresa também veio a público em sua conta na rede social para se pronunciar sobre o tema. 

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