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Alimento já é reconhecido pela OMS

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

O agrônomo Alberto Shimoda explica que o gengibre gosta de solos argilo-arenosos, com boa drenagem, e de clima ameno, com umidade relativa do ar entre 50% e 65%. Por essa razão, as culturas se desenvolvem melhor nas encostas, com terrenos bem drenados, e próximos de matas, onde a umidade do ar é mais constante.Para o mercado externo, os produtores fazem o plantio menos adensado, espaçando mais as plantas entre linhas e no terraço. Com isso, os rizomas ficam maiores e com melhor formação. O principal destino das exportações são EUA, Países Baixos, Reino Unido e Canadá e a região de Sorocaba é a maior produtora no Estado, seguida por Pindamonhangaba, Mogi das Cruzes e Registro. Poucos sabem, mas o município de São Paulo também produz gengibre, em cerca de 25 hectares.Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), em 2004, o Estado produziu 4.400 toneladas de gengibre em 253 hectares. A produção aumentou nos últimos anos, mas São Paulo ainda não recuperou a liderança nacional, perdida para o Espírito Santo, que produziu, em 2009, 10 mil toneladas em 320 hectares. Reconhecimento. O gengibre (Zinziber officinalis) é originário da Ásia e chegou ao País cerca de um século após o descobrimento, no período colonial. Hoje, é cultivado também na faixa litorânea do Paraná e Santa Catarina. O chá de gengibre é considerado medicinal e usado desde a Antiguidade contra gripes, tosses e dores de garganta.A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a ação da planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjoos e náuseas e na digestão de alimentos gordurosos.

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