Apeoesp explica denúncia amanhã a Procuradoria

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Por CAROLINA FREITAS
Atualização:

Representantes dos professores da rede estadual de ensino de São Paulo participam amanhã, às 10 horas, de uma audiência na Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região (PRT2). Eles foram convocados para justificar a denúncia que fizeram na semana passada ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), de descumprimento, por parte da Secretaria da Educação do Estado, do acordo firmado na Corte para o fim da greve da categoria. O movimento durou 22 dias e foi suspenso no dia 4, sob condição de que a secretaria pagasse os dias parados e repusesse as aulas. A pasta publicou, na semana passada, no Diário Oficial do Estado (DOE), as medidas para cumprir o entendimento, mas, para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), elas são "insuficientes". Os trabalhadores discordam da forma como será feito o pagamento dos dias em greve - com desconto das faltas nos salários e remuneração das aulas somente após a reposição - e considera retomar a paralisação após as férias escolares. Por meio da assessoria, a secretaria sustenta que cumpriu a combinação. O texto do acordo no TRT2 não detalha como e nem quando seria feito o pagamento pelos dias parados. Informa, apenas: "A Apeoesp compromete-se a suspender o movimento mediante o compromisso de recebimento dos dias parados." Os docentes decidiram entrar em greve em 13 de junho. Eles reivindicam piso salarial de R$ 2 mil e a revogação do decreto que limita as transferências de professores entre colégios e cria uma prova para seleção de temporários. Durante o movimento, conseguiram reajuste salarial de 12% e mudança em alguns pontos da determinação.

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