
03 de maio de 2014 | 09h16
Rebeldes pró-Rússia no leste libertaram sete observadores militares europeus neste sábado, após mantê-los como reféns por oito dias, enquanto Kiev continuou com campanha militar para retomar território detido por rebeldes na área.
O tumulto no porto de Odessa no Mar Negro, que acabou em incêndio em edifício sindical, foi de longe o pior incidente na Ucrânia desde levante em fevereiro que terminou com o presidente pró-Russo fugindo do país.
Também espalhou a violência do centro da zona separatista no leste para uma área longe da fronteira russa, levantando a possibilidade de que as turbulências se disseminem mais amplamente pelo país, que tem população de 45 milhões e é do tamanho da França.
O massacre em Odessa veio no mesmo dia do maior esforço até agora do governo de Kiev para reassegurar o controle sobre áreas separatistas no leste, a centenas de quilômetros de distância, onde rebeldes pró-Rússia fortemente armados proclamaram a "República Popular de Donetsk".
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