12 de outubro de 2014 | 13h51
“A opção (de Marina) é compreensível. A proximidade que ela tem é com o programa econômico do Aécio e tem menos proximidade com o meu e do presidente Lula", disse Dilma que participou de um evento como candidata pelo Dia da Criança, em Guianases, no leste da capital paulista.
Marina anunciou neste domingo seu apoio ao candidato tucando, que disputa com Dilma o segundo turno, no dia 26.
"Não acredito que exista transferência automática de votos, porque acredito na democracia... o voto é de cada pessoa que vai na urna e registra o voto”, disse Dilma.
Na votação do primeiro turno, Marina ficou com 21,3 por cento dos votos válidos, pouco mais de 22,1 milhões de votos. A presidente Dilma obteve 41,6 por cento, ou quase 43,3 milhões, enquanto Aécio teve 33,6 por cento, o equivalente a 34,9 milhões.
Ao ser perguntada se a articulação da campanha petista falhou, uma vez que não conseguiu o apoio da candidata do PSB derrotada no primeiro turno, Dilma disse que não.
"Não falhamos, tínhamos outro alinhamento. Eles concordaram com o Banco Central independente, nós não", disse Dilma a jornalistas. "Querem diminuir a participação dos bancos públicos, nós não. Isso, aliás, acabaria ou iria reduzir muito o (programa) Minha Casa, Minha Vida", disse a petista, reiterando as críticas que fez à candidatura de Marina no primeiro turno.
(Por Vinícius Cherobino)
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