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F1 fala com cautela sobre abertura de capital em Cingapura

Por KEITH WEIR
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O executivo Peter Brabeck, ao festejar nesta sexta-feira a nomeação para presidente do conselho da Fórmula 1, disse que a companhia responsável pelo campeonato de automobilismo ainda não decidiu se fará ou não a tão falada abertura de capital de 10 bilhões de dólares em Cingapura. Brabeck afirmou à Reuters, em um almoço, que a companhia já tem um plano na manga para quando precisar substituir o chefão da F1, Bernie Ecclestone, mas ressaltou que ainda não será necessário usá-lo por anos. "Ele tem uma motivação fantástica. Ele tem uma saúde muito boa", disse o Brabeck, presidente de conselho da Nestlé e confirmado nesta sexta-feira para o mesmo cargo na F1 em reunião do conselho em Mônaco. O octogenário Ecclestone construiu a F1 como negócio nos últimos 40 anos e transformou o campeonato, atualmente com 20 corridas por ano, em uma máquina de fazer dinheiro que deve gerar 2 bilhões de dólares em receita nesta temporada. A F1 teve autorização para abrir capital em Cingapura, e o mercado especula que a estreia em bolsa será no próximo mês. No entanto, incertezas no mercado e o tumultuado IPO do Facebook estão levando os organizadores do principal campeonato mundial de automobilismo a medirem muito bem o que falam. "Foi a primeira vez que o conselho esteve a par sobre a preparação, foi uma pré-avaliação do processo inteiro. Acho que demos um passo à frente, mas ainda não se tomou nenhuma decisão", disse Brabeck. Nesta semana, a companhia de private equity CVC Capital Partners anunciou acordo para vender por 1,6 bilhão de dólares 21 por cento da F1 para os grupos norte-americanos Waddell & Reed e BlackRock e o norueguês Norges Bank Investment Management.

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