21 de maio de 2012 | 10h26
O indicador de perspectiva da inadimplência da empresa de análise de crédito recuou 1,4 por cento em março, para 98,2 pontos, após uma série de quedas mensais desde o terceiro trimestre de 2011.
Menor ritmo de crescimento do endividamento do consumidor, maior rigor na concessão de crédito por parte de agentes financeiros e continuidade dos ganhos salariais acima da inflação são apontados pelos economistas da Serasa como fatores que devem sustentar o movimento de recuo gradual da inadimplência.
Em abril, a inadimplência dos consumidores brasileiros aumentou 23,7 por cento na comparação com o mesmo mês em 2011 e subiu 4,8 por cento em relação a março, a maior variação mensal para abril desde 2002.
No caso das empresas, o indicador de perspectiva da inadimplência cresceu 0,8 por cento em março, a menor taxa de expansão em seis meses. O resultado, apesar de desfavorável, aponta para um enfraquecimento da deterioração do quadro de inadimplência das empresas, segundo a Serasa.
"O lento processo de reativação do crescimento econômico, o nível ainda elevado da inadimplência dos consumidores e a fraca conjuntura internacional tenderão a manter pressionado o nível de inadimplemento das empresas ao longo dos próximos meses", afirmaram os economistas.
(Por Vivian Pereira)
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