
19 de maio de 2014 | 09h24
Park vem sendo alvo de ampla contestação nacional por causa da resposta do governo ao pior desastre marítimo civil da Coreia do Sul em 20 anos, e pela aparente lenta e ineficaz operação de resgate.
Pesquisas mostram que o apoio a Park caiu mais de 20 pontos percentuais desde o desastre de 16 de abril.
“Eu peço desculpas à nação pela dor e sofrimento que todos sentiram, pois o presidente deve ser responsável pela segurança e pelas vidas das pessoas”, disse Park em um discurso nacional televisionado, seu primeiro desde que a balsa Sewol virou e afundou com 476 pessoas, entre passageiros e membros da tripulação.
Pelo menos 286 pessoas morreram e 18 permanecem feridas. Apenas 172 foram resgatadas. Dos passageiros, 339 eram crianças e seus professores em uma excursão nos arredores de Seul.
Park prometeu reformas para melhorar a fiscalização, assim como uma dura punição para funcionários públicos e empresas cuja negligência coloque a vida de pessoas em risco.
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