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Sistema deverá dobrar pontos de iluminação

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Por Felipe Frazão e Paulo Saldaña
Atualização:

O novo sistema de iluminação do câmpus Butantã, zona oeste de São Paulo, da USP prevê a instalação de novos 7 mil pontos. O número representa mais do que o dobro dos pontos existentes na área atualmente, que estão em 3,2 mil.É a primeira vez que a USP ganha um projeto específico e amplo de ampliação na rede de iluminação. A sensação de insegurança, segundo estudantes, está e permanece diretamente ligada ao breu completo nos bolsões de estacionamento, praças e bosques internos da universidade quando a noite cai. O projeto começou a ser debatido há mais de um ano. Em maio de 2011, a USP lançou a licitação para o projeto executivo. Em julho, a empresa vencedora apresentou o plano geral de iluminação para o campus. A instalação de todo sistema era prometida ainda para 2012, mas, com o edital suspenso, não há mais previsão de entrega.O sistema de luz da USP foi elaborado, segundo a universidade, contendo inovações tecnológicas e conceituais, privilegiando o uso da luz branca, utilização de luminárias de vapor metálico e lâmpadas LED - de melhor qualidade de distribuição da luminosidade e alta durabilidade.Os materiais também são mais sustentáveis. Mesmo com o aumento no número de pontos de iluminação, estima-se que a tecnologia das instalações garantirá a redução de 10% a 15% no consumo total de eletricidade na Cidade Universitária.Detalhamento. O câmpus possui área de mais de 4,1 milhões de metros quadrados e 1,3 milhão de metros quadrados de área verde livre. São mais de 60 quilômetros de vias e 14 mil vagas de estacionamento. Diariamente, o campus recebe cerca de 100 mil pessoas, entre alunos, professores, funcionários, e fluxo de 50 mil automóveis.Pelo tamanho do câmpus e variedade de geográfica, houve a avaliação da quantidade necessária de iluminação para cada ponto. Vias, caminhos de pedestres, canteiros, rotatórias e estacionamentos devem receber um tipo de luminária diferente. O mesmo acontece, por exemplo, para lugares como a Praça do Relógio. Na ciclovia em volta da Raia Olímpica, os 218 pontos instalados contarão com dispositivo de energia solar.A arquitetura dos prédios será valorizada por iluminação cenográfica. Um sistema de comunicação deverá permitir acompanhamento em tempo real quando uma lâmpada queimar.

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