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Wal-Mart vê menor crescimento mundial apesar de melhora nos EUA

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Por Redação
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O Wal-Mart prevê que o lucro do fechado do ano pode ficar abaixo da estimativa de Wall Street diante do menor crescimento do mercado internacional, apesar de as vendas nas lojas de desconto da rede nos Estados Unidos terem melhorado mesmo com a instável economia do país. O maior varejista do mundo, termômetro da atividade econômica, continua a ver sinais de que os consumidores estão gastando mais no começo do mês, quando recebem. "Esse ciclo de pagamento continua pronunciado, e ainda há muita incerteza quanto à economia global", declarou o vice-presidente financeiro Charles Holley nesta quinta-feira, em mensagem pré-gravada. As vendas nas lojas do Wal-Mart abertas nos Estados Unidos há pelo menos um ano subiram 2,2 por cento no segundo trimestre. A varejista teve quatro trimestres seguidos de alta nas vendas no conceito "mesmas lojas" na unidade norte-americana, de longe a maior do grupo. Analistas em média esperavam uma alta de 2,1 por cento nas vendas em mesmas lojas, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S, mas o resultado veio de acordo com o que a companhia esperava. Para o terceiro trimestre, a companhia prevê alta de 1 a 3 por cento nas vendas "mesmas lojas" nos Estados Unidos, ante 1,3 por cento de crescimento no mesmo período do ano passado. O presidente-executivo Mike Duke, no entanto, ressaltou que o crescimento internacional diminuiu e que a companhia está cortando custos em novas lojas em alguns mercados emergentes para se focar em aumentar as vendas nos pontos já abertos. O Wal-Mart teve lucro de 1,18 dólar por ação, ante 1,09 dólar por ação um ano antes. Analistas esperavam, em média, 1,17 dólar, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. As vendas líquidas consolidadas subiram 4,5 por cento, para 113,53 bilhões de dólares. O Wal-Mart agora prevê um lucro por ação no fechado do ano entre 4,83 e 4,93 dólares, ante 4,72 a 4,92 dólares por ação. Especialistas prevêem em média 4,93 dólares por ação. (Por Jessica Wohl)

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